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Taça de Portugal  |  

Clã Marafona: o autocarro que susteve o FC Porto

Um autocarro repleto de «Marafonas» a fazer história no Jamor

Baliza norte do Estádio do Jamor. Desempate através da marcação de grandes penalidades para se decidir o vencedor de edição 2015/2016 da Taça de Portugal. Venceu o Sp. Braga, porque usou a tática do autocarro à frente da baliza, o autocarro do clã Marafona.

Marafona foi o herói, susteve dois penaltis, faz a Taça ir para Braga cinquenta anos depois e a apoiá-lo teve um clã especial: dezassete «Marafonas» que partiram de Vila do Conde para apoiar aquele que foi a principal figura do derradeiro jogo da prova rainha do futebol português.

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Um autocarro com familiares e amigos próximos do guarda-redes do Sp. Braga viajaram até ao Jamor, trajados a rigor com a camisola do guardião arsenalista e o sonho de ver o seu familiar erguer o «caneco» pela primeira vez na sua carreira.

O autocarro de «Marafonas»

«Inexplicável», diz o irmão mais velho de Marafona

«Trata-se de uma emoção inexplicável esta que estamos a sentir, uma alegria muito grande», referiu José ao Maisfutebol. José Marafona, pois claro, o apelido não engana. O irmão mais velho de Marafona fala ainda de forma agitada, rumando de novo a norte no autocarro com laços de sangue ao herói.

José Marafona, com a voz ainda algo rouca atira: «Ele é um homem de família, muito ligado a quem lhe é próximo. Estamos contentes por ele e, pela sua personalidade, temos a certeza que fomos um pilar importante para esta conquista».

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A defesa ao penálti de Herrera

No tal autocarro, o que travou o FC Porto, seguem os pais de Marafona, mais três irmãos, vários primos e amigos do guarda-redes. Todos munidos de camisola do Sp. Braga, mas nenhuma delas é vermelha. O cinzento é a cor predominantes, a cor utilizada pelo guarda-redes do clube minhoto na final.

«Alegria a dobrar pela conquista e pelo seu contributo»

Bruno Nunes é um os poucos que segue junto do clã Marafona sem ter o nome do guarda-redes como apelido. É amigo próximo, não comunga no apelido, mas nas costas há apenas um nome na camisola, Marafona, claro está, com o número 28 estampado por baixo.

«Foi uma facada muito grande sofrer aquele golo já depois dos noventa minutos. Já não contávamos com aquilo nem que a Taça de Portugal fugisse assim», sublinha o amigo Bruno Nunes, que intercala o discurso com palavras também elas carregadas de emoções fortes.

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«Estamos todos muito contentes, foi um momento de uma emoção, mas sinceramente ele merecia isto, merecia este momento pela pessoa que é e pela carreira que tem construído», atira o amigo de Marafona. Para nós foi uma alegria a dobrar, por ter conseguido coletivamente, mas também por ter contribuído daquela forma para a vitória», conclui.

O amigo que queria os penaltis para Marafona brilhar

A defesa ao penálti de Maxi

Herrera e Maxi Pereira que o digam. Não conseguiram ultrapassar Marafona, com uma grande estirada para cada um dos lados o guarda-redes foi a figura do encontro. Bruno Nunes confessa que as grandes penalidades eram o momento para ele brilhar.

«Como já disse, aquele momento foi uma facada, sofrer o segundo golo, mas ao mesmo tempo vimos que podia ser um momento para ele brilhar, ir aos penaltis», diz Bruno Nunes. Ousadia de quem acredita e tem a esperança de ver um dos seus triunfar.

«Estávamos muito confiantes e até queríamos que fosse para aquela baliza, para o lado onde estava a claque do Porto. Pensámos que até era melhor para ele, podia motivar-se mais e foi o que aconteceu, defendeu duas», remata Bruno Nunes.

Carlos Marafona, 29 anos, natural de Vila do Conde, com o estatuto de herói na cidade dos arcebispos, ao segurar a Taça de Portugal com as suas luvas cinquenta anos depois. Suportou-se na família e nos amigos, com um autocarro de apoio personalizado que o ajudou a suster o ímpeto portista.

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