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Taca Portugal  |  

Taça: Marítimo-Sporting, 2-0 (crónica)

Leão abatido por... leão

Estádio do Marítimo, Funchal

Num duelo de leões – entre os de Alvalade e os do Almirante Reis – foi mais feliz o madeirense. O Marítimo venceu o Sporting no Funchal por 2-0, e garantiu a passagem aos quartos de final da Taça de Portugal, frente a um adversário que sofreu a primeira derrota doméstica na presente temporada. O jogo começou com o Sporting com o pé bem firme no acelerador, e logo aos 7 minutos, Tiago Tomás atirou à barra, no aproveitamento de uma boa jogada pelo flanco direito, com cruzamento de Matheus Nunes. A equipa de Rúben Amorim seguia muito pressionante nos minutos iniciais, impondo um ritmo elevado, à procura de colocar-se, desde cedo, no comando do encontro. Com o passar dos minutos, todavia, o Marítimo foi equilibrando as linhas, e o sufoco inicial desvanecia-se. Os lisboetas ainda eram mais perigosos e chegavam-se à frente com determinação, mas os madeirenses iam fazendo o necessário para sacudir a pressão, com especial mérito para Caio Secco.  A partir dos 20 minutos, o domínio do Sporting seguia evidente, mas numa das raras incursões ofensivas dos homens da casa, pediu-se penálti nos Barreiros, por suposta mão de Neto. Manuel Oliveira ainda esteve a ouvir indicações da cidade do futebol, mas mandou seguir. Já bem perto do intervalo, uma subida da equipa verde-rubra acabou por resultar num livre descaído para o lado direito do ataque caseiro. Na sequência de uma jogada combinada, Zainadine cabeceou para a pequena área, onde Joel Tagueu tentou o remate acrobático. O avançado, contudo, chocou com Neto, deixando o central e capitão sportinguista bastante combalido.  Ao encerrar da primeira parte, o filme do encontro mostrava um jogo praticamente de sentido único, pese embora a incapacidade do Sporting para concretizar as ocasiões criadas. Ora por intervenções bem medidas de Caio Secco, ora por ação dos centrais maritimistas, e outras vezes ainda por algum desacerto dos leões de Alvalade na hora da finalização. Apesar de tudo, não houve alterações de qualquer dos lados, e os mesmos intervenientes do primeiro tempo deram início à etapa complementar. Aparecendo mais aguerrida no ataque, a equipa madeirense chegou com perigo à baliza de Max, quando, aos 52 minutos, Lucas Áfrico apareceu em posição frontal para responder a um livre batido pelo flanco esquerdo. Mas depois de um desvio inicial de Leo Andrade, Áfrico cabeceou por cima. Aos 59 minutos, o Sporting voltou a dispor de uma boa jogada, mas o remate de Tabata foi fácil para o guardião do Marítimo. O momento, contudo, pareceu dar início a mais uma fase de algum domínio ofensivo da formação lisboeta, sempre sem efeitos práticos. O jogo parecia mais adormecido, mas foi quando apareceu Rodrigo Pinho, o homem do costume, para fazer, aos 68 minutos, o golo que colocava os madeirenses em vantagem. Depois de uma perda de bola de João Palhinha, Bambock descobriu o avançado brasileiro a isolar-se. Frente ao guarda-redes do Sporting, Pinho atirou sem problemas para o fundo das redes. O Sporting procurou reagir, com três substituições de uma assentada, mas foram os madeirenses a marcar novamente. Aos 79 minutos, Leo Andrade sentenciou o jogo, na sequência de um canto batido pelo lado esquerdo. O central aproveitou o espaço concedido pelos defesas sportinguistas, para fazer o segundo golo e confirmar a primeira derrota da equipa de Rúben Amorim em competições domésticas nesta temporada. Para os últimos 10 minutos, o Sporting tentou reentrar no jogo, mas o Marítimo garantiu a vitória, sem grandes sobressaltos até ao final. Depois de um jogo que chegou a ser de sentido único, os homens de Milton Mendes foram mais eficazes, assegurando a continuidade na Taça.

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