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Taça Portugal  |  

TP: Estoril-P. Ferreira, 1-2 (crónica)

O arco do triunfo chegou pelos pés de Vítor, que deixa pacenses na ronda seguinte

Não houve grande colorido de Taça na Amoreira, mas Vítor fez o arco do triunfo e embelezou o reencontro entre Estoril e Paços de Ferreira. Começou melhor a equipa da casa, acabou por cima a visitante. Como foi mais efetiva nos 90 minutos, segue na prova, com alguma justiça, diga-se. O Estoril pagou em demasia ter deixado o Paços reagir como reagiu. Não há jogos iguais, mas parecidos...A primeira parte foi quase uma reedição do jogo da Liga, que foi disputado aqui, na 2ª jornada do campeonato. Desta vez, porém, o Estoril marcou primeiro e foi o Paços quem teve de ir atrás do empate. Os pacenses deram a iniciativa à equipa da casa, mas pagaram caro essa estratégia. O P. Ferreira é uma equipa bem organizada, nota-se pelo modo como encolhe e recolhe no próprio meio-campo, mas teve muitos problemas em sair para o ataque num período inicial. Assim, o Estoril tinha a bola, mas também tinha de perceber onde havia espaços para explorar no terreno contrário. Quase sempre procurou-os junto de Carlitos e Licá, quase sempre sem grandes efeitos, até que o extremo-direito ganhou um livre, quando finalmente tinha metros pela frente. Jefferson bateu, António Filipe não segurou a bola e Bruno Nascimento empurrou para o golo. Um erro tremendo do guarda-redes, que ia ser compensado lá mais à frente. A reação do Paços foi feita em lume brando. Pelo meio, Licá chegou atrasado a um cruzamento, mas a bola agora era dos visitantes. Caetano começava a ganhar lances na esquerda e em cinco minutos, entre os 38 e o 43, o Paços teve três oportunidades e marcou um golo, por Manuel José. Quem aqui esteve no final de agosto pensava naquela máxima de não haver dois jogos iguais. Este e o da Liga não foram, mas ao fim de 45 minutos eram muito semelhantes. Em arco para a próximaO Paços veio disposto a chegar à recuperação plena. Entrou no segundo tempo com melhor futebol que o Estoril, agora com Vítor a dar uma ajuda maior a Luiz Carlos, o incansável médio que nesta tarde levou a equipa para a frente, pela força e pelo jeito. É certo que a exibição não foi enorme, mas o P. Ferreira tinha supremacia sobre o relvado. Faltava no marcador. Não foi por falta de tentativas. Cícero rematou para grande defesa de Vagner e apesar de esse ter sido o grande lance de ataque antes do 2-1, a verdade é que foi sempre o Paços quem esteve mais perto da vitória. O Estoril esteve demasiado tempo sem rematar à baliza e quando já pensava no prolongamento, Vítor fez um arco e atirou o Paços para o 2-1 e para a ronda seguinte. A reação final do Estoril bateu no relógio do árbitro, que já assinalava os 90 minutos. FICHA DE JOGO:Estádio: António Coimbra da Mota, no Estoril Árbitro: Duarte Gomes (Lisboa) ESTORIL: Vagner; Mano (Anderson, 73, Bruno Nascimento, João Pedro (Hugo Leal, 63) e Jefferson; Gonçalo, Diogo Amado e Carlos Eduardo; Carlitos, Luís Leal e Licá. Suplentes não utilizados: Renan, João Coimbra, Gerso e Tony Taylor. P. FERREIRA: António Filipe; Tony, Tiago Valente, Ricardo e Antunes; Luiz Carlos e André Leão; Manuel José (Arturo Alvarez, 83), Vítor e Caetano (Hurtado, 61); Cícero. Suplentes não utilizados: Cássio, Cohene, Josué, Jaime Poulson, e Filipe Anunciação. Disciplina: cartão amarelo Tiago Valente, Gonçalo, Antunes, Hurtado, Vítor. Ao intervalo: 1-1 GOLOS: Bruno Nascimento (18m), Manuel José (43m) e Vítor (86).

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