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Rio Ave  |  

«Vamos entregar o dossier fora de prazo», diz presidente do Rio Ave

Carlos Costa, presidente do Rio Ave, nem quer ouvir falar na possibilidade do clube de Vila do Conde não poder ir às competições europeias devido a um processo administrativo.

Carlos Costa, presidente do Rio Ave, nem quer ouvir falar na possibilidade do clube de Vila do Conde não poder ir às competições europeias devido a um processo administrativo que, segundo defende, não faz qualquer sentido e é obsoleto. O dirigente diz que vai entregar os documentos exigidos pela UEFA, mesmo fora de prazo, e aguarda que o processo siga o seu caminho habitual, colocando a possibilidade de aceitar uma coima pelo atraso. «Vamos entregar o dossier fora de prazo, depois a UEFA que decida se vai tomar alguma acção pecuniária ou seja o que for», contou o dirigente ao Maisfutebol. Carlos Costa reconhece que o clube, apesar de informado sobre as alterações dos regulamentos, não deu a devida importância ao assunto e deixou passar o prazo definido: 31 de Janeiro. «Se calhar foi um processo a que não demos a devida importância porque, por um lado, discordámos dos critérios exigidos pela UEFA, e porque, se calhar, não estávamos à espera de estar na posição em que agora estamos. A federação que diga o que quiser, nós vamos esperar para ver», acrescentou. O clube vai preencher os documentos necessários para ser candidato a um licenciamento da UEFA e fazê-los seguir para a FPF, mesmo tendo consciência de que não pode cumprir com todos os critérios que estão definidos pela UEFA. «O Rio Ave se calhar não cumpre alguns, mas como é que vão fazer com os clubes do Chipre, da Estónia e da Eslovénia? Estamos a transformar o futebol numa coisa selvagem. Os senhores que estão sentados atrás das secretárias, lá na UEFA, só pensam no Real Madrid, no Inter e nos grandes clubes. Mas como é que vão fazer com os casos, por exemplo, da Lazio e da Roma que estão na situação que toda a gente sabe?», perguntou o dirigente fazendo alusão à precária situação financeira dos clubes da capital romana. Carlos Costa não espera nenhuma «situação de excepção» por parte da FPF, mas espera que haja algum bom-senso. «É que não são só critérios financeiros, também são critérios que estão relacionados com a actividade do clube e com a estrutura do clube. Vamos entregar os documentos quando tivermos de entregar e não esperamos nenhuma acção da federação», referiu ainda.

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