Vela: processo de Carolina Borges no Instituto do Desporto

O Comité Olímpico de Portugal (COP) já remeteu para o Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) o processo de inquérito à velejadora Carolina Borges, por ter desistido da participação nos Jogos Olímpicos deste ano, realizados em Londres.

«O processo de inquérito já foi remetido para o IPDJ, com as conclusões do COP e um despacho meu. No âmbito das averiguações, nem a Carolina Borges, nem a Federação Portuguesa de Vela (FPV) responderam aos quesitos que lhes foram pedidos», adiantou Vicente Moura à agência Lusa, embora o gabinete de comunicação da Federação Portuguesa de Vela tenha garantido, à mesma fonte, ter respondido.

Nascida no Brasil, mas filha de uma portuguesa, Carolina Borges decidiu representar Portugal nos Jogos Olímpicos de Londres, na classe RS:X (prancha à vela), mas na véspera da competição enviou uma mensagem de correio eletrónico ao chefe da missão, a anunciar que não competiria, por motivos pessoais e médicos. Mário Santos decidiu, desde logo, suspender a acreditação de Carolina e instaurar-lhe um processo de averiguações.

Carolina justificou depois a decisão com a sua gravidez, assim como a alegada falta de apoios. «Essa decisão que tomei, foi uma decisão pessoal, de saúde, de respeito e responsabilidade pelo facto de estar grávida e não ter um apoio para o caso de acontecer algo errado. Eu fiquei preocupada com certas condições climatéricas, numa prova em que não teria um apoio na água», disse então à agência Lusa.