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Vitória setúbal  |  

V. Setúbal-Marítimo, 1-0 (crónica)

Pragmatismo sadino, madeirenses ao fundo

Domingos Paciência volta a sorrir, com o Vitória a quebrar a série de derrotas, deixando Leonel Pontes numa posição muito frágil, com o quarto desaire consecutivo na Liga. A verdade é que a equipa sadina fez por merecer a conquista dos três pontos com um futebol pragmático, diante de um adversário sem ideias que, ao fim de dez jornadas, continua à procura da melhor equipa. Palavras do treinador dos madeirenses.

Confira a FICHA DO JOGO

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Mas vamos ao jogo. O sol descia no horizonte, estava uma temperatura amena e as equipas entraram no jogo de pantufas, com um ritmo muito baixo, sonolento, mas com estilos claramente distintos. O Marítimo tinha mais posse de bola, jogava de pé para pé, mas sem realmente progredir no terreno. O Vitória era bem mais pragmático e perdia a bola mais facilmente com passes de rotura a solicitar a velocidade de Zequinha, Giovani e Miguel Pedro. Nenhuma das estratégias estava a resultar e foi preciso esperar quinze minutos pelo primeiro remate do jogo. Zequinha furou pela esquerda e cruzou para a cabeça de Paulo Tavares que atirou para defesa fácil de Salin.

Foi o primeiro sinal. Os passes em profundidade do Vitória raramente chegavam ao destinatário, mas de vez em quando abriam brechas na defesa madeirense como voltou a acontecer, aos 22 minutos, quando Giovani lançou Zequinha que, em corrida, contornou Salin e, já sem ângulo de remate, atirou às malhas laterais. A equipa sadina ganhava ascendente no jogo e esteve muito perto de marcar num canto direto de Advíncula [está em quase todos os lances de bola parada]. Salin afastou, em desequilíbrio, com os punhos, mas ficaram dúvidas se estava sobre a linha. Os adeptos ainda protestavam nas bancadas, quando o Vitória marcou mesmo. Livre de Advíncula da esquerda, a defesa madeirense não consegue afastar e Giovani, num mar de pernas, atira rasteiro para as redes de Salin.

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O Vitória ganhava moral e crescia em campo perante um adversário que pouco ou nada mudou na sua estratégia. A equipa da casa continuou por cima do jogo até ao intervalo e o Marítimo somou apenas um remate, já em tempo de compensação, com Maâzou a atirar à figura de Raeder Lukas.

Que jogo feio...

A segunda parte começou com um choque violento entre François e Fransérgio a refletir um bloco mais alto do Marítimo. O médio da equipa madeirense recuperou rápido e voltou ao jogo com a cabeça ligada, mas François demorou mais a recuperar, obrigando Dani a fazer de central por alguns minutos. Havia mais intensidade, havia mais espaços, mas o jogo não melhorou, pelo contrário. O relvado do Bonfim, que já não estava bom desde o início, degradou-se a olhos vistos e as equipas voltaram a encaixar-se num jogo feio, com muitos choques a obrigar Carlos Xistra a recorrer a cartões.

O Marítimo continuou longe da baliza de Raeder e, com Maâzou sem inspiração [acabou rendido por Ibrahim] só ameaçou com uma cabeçada de Fransérgio a rasar a barra, mas o Vitória esteve sempre mais perto de matar o jogo, quer numa cabeçada de Zequinha, quer em dois remates de fora da área de Dani.

Foi o Vitória, com justiça, que acabou por interromper a série de derrotas, enquanto o Marítimo afunda-se na classificação com o quarto desaire consecutivo.  

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