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Vizela  |  

«Queremos passar o Vizela de clube pequeno a médio»

O presidente do Conselho de Administração da SAD do Vizela reconheceu a necessidade de melhorar infraestruturas e explicou os objetivos do clube a curto e longo prazo

O presidente do conselho de administração da SAD do Vizela, Joaquim Ribeiro, reconheceu que o clube precisa de melhorar as infraestruturas e de ter mais relvados sintéticos de forma a reduzir as deslocações.

Empossado a 17 de setembro, enquanto representante do fundo da Malásia que adquiriu a maioria do capital social da SAD vizelense, o responsável disse que a equipa por si liderada, ainda em «fase de absorção de informação», já reconheceu a necessidade de se «melhorar algumas infraestruturas de forma progressiva», desde a «segurança», a mudança do telhado da bancada poente e os acessos ao estádio até à instalação de novos relvados.

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«Estamos a estudar a possibilidade de um relvado abaixo do estádio e a possibilidade de campos sintéticos para a formação. São essas as necessidades para evitarmos deslocações a outros estádios [para treinar]. Vamos continuar a fazer sacrifícios, mas quanto menos melhor», adiantou, em conferência de imprensa. Joaquim Ribeiro frisou que o Vizela quer «fazer melhor» a curto prazo, «nem que seja um lugar melhor do que na época anterior», mas também crescer com os «pés no chão» para se «fortalecer» no escalão principal e evoluir de «clube pequeno para médio».

«Queremos fortalecer a ‘marca’ Vizela, fortalecer o Vizela na I Divisão, para ser um clube respeitado. Queremos passar o Vizela de clube pequeno a médio. O Vizela é um clube grande, para mim enorme, porque é o que represento, mas somos muito mais pequenos do que os ‘grandes’. Vamos tentar encurtar essa distância», prometeu. 

Um possível apuramento para as provas da UEFA enquadra-se nos «sonhos» que o administrador da SAD preconiza para o Vizela, até pelo exemplo do Gil Vicente, que esteve no Campeonato de Portugal em 2018/19 e se apurou para a Liga Conferência Europa desta época.

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«Não são coisas impossíveis, mas o clube cresceu muitíssimo rápido e tem muitos departamentos deficitários. Temos algumas limitações», avisou, revelando que a sociedade por si liderada instituiu um novo departamento, o de scouting, liderado por Manuel Sousa.

Joaquim Ribeiro revelou ainda que o treinador Álvaro Pacheco continua a ser «peça fundamental» no Vizela, pela «mística muito própria» que transmitiu ao clube, tendo-o ajudado a subir do Campeonato de Portugal, em 2019/20, até à elite do futebol nacional, em 2021/22. O administrador referiu ainda que o fundo da Malásia pretende investir no emblema minhoto. 

«Queremos aproximar-nos da Câmara, do clube e das gentes de Vizela. Temos de perceber o que queremos. O nosso fundo quer investir no clube. Quando tiver dividendos, vai querer reinvestir. Não está aqui para ganhar dinheiro. Não há risco de obter benefícios num prazo imediato, porque não é esse o interesse. O objetivo é desenvolver o Vizela», disse. 

Joaquim Ribeiro preside a uma SAD que conta ainda com Pedro Rodrigues como vice-presidente e com Valter Vieira como diretor desportivo.

O conselho de administração representa um fundo da Malásia que substituiu, como acionista maioritário, a SECA, uma empresa de Hong Kong que adquirira 80 por cento do capital social do Vizela em novembro de 2016, por 800 mil euros.

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