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Arouca  |  

Evangelista e os cadeados em Arouca: «Não alterou o nosso trabalho»

Treinador do Arouca esteve presente no World Scouting Congress

Porto Palácio Hotel, Porto

Presente no World Scouting Congress, o treinador do Arouca, Armando Evangelista, elogiou a tentativa da Liga de tentar melhorar o futebol português, nomeadamente na questão do tempo útil de jogo.

«Só pelo simples facto de se lembrar que existe um problema já estamos a contribuir que a sua resolução seja mais fácil. Mudar mentalidades não é fácil, falar sobre os problemas é um ponto de partida para arranjar soluções para o mesmo. Esta questão do tempo útil é muito pertinente e muito presente no futebol atual. Por isso é muito importante haver este tipo de debates para que se possa contribuir para a evolução deste desporto que tanto amamos», começou por dizer, aos jornalistas.

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«Há que salvaguardar que a Liga tem tido este cuidado e até a iniciativa para contribuir para a resolução do que todos reconhecemos como um problema, colocando até os treinadores a discutir não só este tema, mas também outros que são importantes e do interesse de todos. É óbvio que todas a entidades têm de ser ouvidas e responsabilizadas pelo que se passa no futebol. Se o queremos melhor, os únicos responsáveis não podem ser os jogadores, os treinadores, os árbitros ou os dirigentes. É uma responsabilidade coletiva e há muita gente envolvida e se todos forem ouvidos o problema pode ser resolvido de uma forma mais célere», continuou.

«Árbitros podiam alargar a malha»

Na mesma ocasião, Evangelista defendeu ainda que por vezes os árbitros têm diferentes critérios a apitar em Portugal ou na Europa, e que isso prejudica o campeonato: «Parece-me que o critério do árbitro português quando apita em solo nacional ou nas competições europeias é diferente. A malha, se assim lhe podemos chamar, quando apita lá fora é muito mais larga e aqui é mais estreita. Daí se calhar o grande número de faltas que temos por jogo em média no nosso campeonato. Talvez seja importante alargar aqui um pouco mais a tal malha, porque não me parece que o jogador português seja mais agressivo. Ou seja, alargando a malha podemos ter a ganhar também com isso.»

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«Questão dos cadeados no estádio não alterou em nada o nosso trabalho

Evangelista deixou ainda uma palavra ao Vitória de Guimarães, clube que representou como treinador e jogador e que cumpre esta quinta-feira o 100.º aniversário, e abordou a polémica entre o Arouca e a autarquia local, que se viu obrigada pedir à GNR para quebrar os cadeados do estádio.

«Prefiro concentrar-me em questões desportivas e deixar as questões políticas para quem está mais habilitado e informado e noutra posição que não eu para estar a comentar esses aspetos. Questões políticas não é um tema que me seduza e nem quero entrar por aí. O nosso trabalho de ontem [quarta-feira] foi o normal e não foi preciso alterar nada em função do que aconteceu.»

Já sobre o balanço da época, Evangelista defende que o Arouca merecia ter mais pontos: «O melhor e mais tranquilo do que o que fizemos na época passada é muito subjetivo. Há objetivos traçados para cada época e do Arouca foi cumprido na íntegra. O FC Porto foi campeão nacional e tinha isso como objetivo, mas também não foi fácil. Na época passada, aliás, um objetivo de uma permanência para o Arouca já era muito ambicioso, mas a verdade é que o conseguimos. Este ano obviamente os objetivos passam pelo mesmo. Se conseguirmos fazer mais pontos do que na época passada já ficamos satisfeitos.»

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