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Benfica  |  

Lage: «Um ano fantástico e um mês terrível»

Pizzi e Ferro também com apelos à onda encarnada, depois de perdida a liderança da Liga

Distinguido como «Treinador do Ano» na Gala Cosme Damião, Bruno Lage falou de «um ano fantástico e um mês terrível», e apelou a um «momento de união», dois dias depois de perdida a liderança da Liga.

«Com este prémio na mão gostaria de o dedicar aos benfiquistas, que ao longo destes tempos, quer nas glórias, quer nas tristezas, têm-nos apoiado. Não são apenas aqueles que batem palmas, são também aqueles que nos assobiam. Essa é a verdadeira paixão de adepto, sentir o clube. A tristeza deles leva a essa manifestação, mas horas depois do jogo, ou no dia a seguir, são os primeiros a dar força para nos levantarmos», começou por dizer o técnico, no discurso.

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«Este é um tempo de união, e a união passa por apoiar o miúdo de 18 anos que está em campo a lutar pelos sonhos e pelas nossas cores. O tempo de apoiar o gajo de 30 anos que acabou de sair daqui com um prémio [Pizzi], mas chora depois de falhar um penálti, por não ter dado a alegria aos adeptos. A grandeza do clube tem sido feita por grandes jogadores aqui presentes. Conseguiram feitos fantásticos, campeonatos e competições europeias, a levar o nome do Benfica ao mais alto nível. Mas há uma coisa que faz também do Benfica um grande clube: são os adeptos. E nós, neste clube, temos adeptos nos quatro cantos do mundo. Este é o momento de união, pois nós vamos fazer tudo para dar-vos alegrias. Pelo Benfica», acrescentou o técnico.

Bruno Lage dedicou o prémio a Jaime Graça, referência no início da sua carreira como técnico.

«Quem estava cá há oito anos? Também estava nomeado para esta categoria, no dia 28 de fevereiro. Nesse dia de manhã recebemos a triste notícia que um grande amigo tinha partido, o mister Jaime Graça. Eu estava aí entre os nomeados, tinha acabado de vencer o campeonato de juvenis, e com uma vontade enorme de vencer este troféu, e dedicar-lho, mas não venci. A vida é isto: deu-me a oportunidade de, sete anos depois, fazer a devida homenagem. Dentro do estádio, a dedicar-lhe um campeonato», lembrou.

Vencedor da categoria «Futebolista do Ano», Pizzi dedicou o prémio a Luís Santos, técnico de equipamentos que enfrenta um problema de saúde, mas também fez questão de deixar uma «palavra de união».

«Sabemos que não estamos num momento propriamente fácil, pelo que aconteceu no último mês, mas como disse o Ferro, se há grupo que consegue dar a volta, é este. Prometemos muito trabalho, esforço e dedicação, e esperamos estar no fim a festejar aquilo que tanto queremos», referiu o médio.

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