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Clássico  |  

Benfica-FC Porto, 1-1 (crónica)

Um clássico vencido por quem esteve de fora

Estádio da Luz, Lisboa

O clássico entre Benfica e FC Porto terminou com um resultado que não interessava a nenhuma das equipas. Penaliza as águias que ficam quase afastadas da luta pelo segundo lugar; e os dragões, que ficam a oito pontos do líder Sporting quando faltam jogar-se nove até ao fim do campeonato.

A equipa de Sérgio Conceição foi melhor ao longo da maior parte do tempo, mas correu quase uma hora para anular desvantagem e acabou por ser bafejada pela sorte e auxiliada pela providência do VAR.

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Os azuis e brancos, que se apresentaram na Luz com o 4x4x2 clássico e Luis Díaz a render Corona no onze, procuraram condicionar a saída das águias desde trás. Se o clássico começou algo quezilento, com perto de uma dezena de faltas no primeiro quarto de hora, em muito se deveu à pressão da de Sérgio Conceição.

Mesmo com menos posse de bola, os azuis e brancos foram mais agressivos no meio-campo ofensivo e foram poucas as vezes em que o Benfica conseguiu empurrar os visitantes para o seu reduto defensivo.

Veloz nas transições e competente a aproveitar as brechas entre Lucas Veríssimo e Vertonghen e as laterais, o FC Porto criou perigo três vezes nos 20 minutos iniciais. Luis Díaz (5m) ensaiou o primeiro remate do jogo, Uribe desperdiçou uma boa oportunidade (9m) e Taremi acertou mal na bola quando lhe entregou a bola para a zona da pequena área.

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Hesitante e errática, sobretudo num setor defensivo pouco apoiado por um meio-campo incapaz de vencer as batalhas com Uribe, Sérgio Oliveira e Otávio, a equipa de Jorge Jesus adiantou-se no marcador na primeira vez em que se acercou da baliza de Marchesín sem ser numa bola parada.

Everton definiu bem com pouco espaço, tabelou com Pizzi e rematou colocado, de meia-distância, fora do alcance de Marchesín.

A medida cautelar aplicada pelo Benfica não virou o sentido do jogo.

Pelo contrário, acentuou-o. Se as melhores oportunidades já tinham sido do FC Porto, a partir do golo os visitantes reclamaram também a bola.

Os passes de Uribe, as danças de Luis Díaz e a profundidade de Marega sobre a asa direita. Dores de cabeça que os encarnados não conseguiram erradicar.

A águia só pôs a cabeça de fora nos instantes finais da primeira parte, quando Pizzi lançou Rafa e o extremo foi carregado por Manafá na área portista. Soares Dias apontou para a marca dos onze metros, mas a decisão foi revertida pelo VAR, que descortinou fora de jogo de Rafa.

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A tendência de domínio do jogo manteve-se após o regresso dos balneários, ainda que com o Benfica mais ajustado. Aos 56 minutos, o VAR voltou a corrigir nova má decisão de Soares Dias, que considerou inicialmente que Diogo Gonçalves foi rasteirado por Zaidu na área portista.

O jogo das substituições começou a fazer-se já dentro do último terço do jogo. Jorge Jesus ensaiou nova dupla no meio-campo, lançando Gabriel e Taarabt para os lugares de Rafa e do amarelado Weigl.

Conceição respondeu com as entradas de Toni Martínez e João Mário. E foi este último que desequilibrou no lance do empate do incansável Uribe que o FC Porto há muito fazia por justificar mas que só chegou ao minuto 76.

O melhor que a tarde teve viu-se a partir daí. Equipas desgastadas, jogo partido e foco total nos três pontos por uma e outra equipa. Descontrolo quase absoluto, tensão máxima. Temperatura a subir vertiginosamente à flor da relva!

E novos intérpretes em campo. Evanílson e Francisco Conceição de um lado, Darwin do outro.

O FC Porto teve mais bola, mas esteve sempre mais exposto às transições e, também por isso, acabou por ser o Benfica a estar mais perto de chegar a um vitória que não chegou por pouco. Taarabt acertou no ferro e, a fechar, Pizzi fez a festa de um golo anulado pouco depois pelo VAR por fora de jogo de Darwin numa fase anterior da jogada.

Depois da primeira volta, novo empate a um golo em clássicos entre Benfica e FC Porto. Um resultado que serve mais ao FC Porto na luta pelo segundo lugar mas que, no fundo, só beneficia verdadeiramente quem nele não participou.

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