Nacional: «Se o futebol é o ópio do povo, hoje a Madeira está drogada»
Presidente dos insulares festejou a subida. Treinador assumiu que, no início da época, não acreditava que a promoção fosse possível
Apesar da vitória em casa do Tondela (3-2), que valeu a subida à Liga, o treinador do Nacional até considerou que «o empate seria justo».
«Sinceramente, penso que o empate era o mais ajustado no jogo, pelo que se passou nos 90 minutos, mas considero uma vitória justa naquilo que foi a generalidade da época. Foi o culminar de uma época em que merecemos muito atingir este objetivo», assumiu Tiago Margarido, aos jornalistas.
PUB
O técnico dos insulares foi brindado com um banho por parte dos jogadores na sala de imprensa e reconheceu que o Tondela foi uma equipa «muito digna, muito brava e vendeu muito cara» a derrota.
«O nosso objetivo inicial era a manutenção e nós conseguimos tornar um sonho em realidade, algo que parecia impossível ao início e que hoje, aos 90 5 minutos, conseguimos tornar real. Penso que é uma história digna dos livros», disse.
Tiago Margarido confessou que, no início da época, «não acreditava que seria possível estar hoje a celebrar uma subida» e aproveitou para dedicar o feito à direção do Nacional, «porque sempre que caiu, levantou-se e hoje voltou a levantar-se».
Já o presidente do clube, Rui Alves, admitiu que «é uma boa prenda dos atletas», isto por ser o «líder mais antigo nas competições profissionais», depois da saída de Pinto da Costa do FC Porto.
«Dizem que o futebol é o ópio do povo e, se assim é, hoje a Madeira está drogada», disse Rui Alves aos jornalistas, junto do autocarro que levaria a equipa para o aeroporto, para regressar à ilha da Madeira.
PUB