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Tondela-Sp. Braga, 1-2 (crónica)

Tiros nos pés do Tondela foram o melhor arsenal do Sp. Braga

Nos dois anos que leva na I Liga, o Tondela tem mostrado ter muitas vidas. Mesmo quando muitos davam o clube como condenado à descida, o conjunto beirão salvou-se no último suspiro. Por duas vezes. Neste domingo, porém, a equipa de Pepa cometeu erros de principiante e complicou em muito o objetivo de conquistar pontos. Por duas vezes.

Resumindo: Moufi fez-se expulsar aos três minutos de jogo e Ricardo Costa marcou um autogolo incrível, no primeiro minuto da segunda parte. E com isto, um Sp. Braga que se limitou a aproveitar erros alheios, sai de Tondela com os três pontos e sobe ao 5.º lugar, à condição, ficando a aguardar pelo que faz o Rio Ave diante do Desportivo das Aves.

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O Tondela, por seu turno, já sabe que vai acabar a jornada abaixo da linha de água e pode até cair para a última posição, dependendo também do que acontecer na Vila das Aves.

Com dez também se vai à luta

A historia do auto-flagelo beirão diante do Sp. Braga começou a escrever-se logo nos instantes iniciais da partida. Em estreia absoluta na Liga, o lateral direito marroquino Moufi perdeu uma bola a meio campo quando era o último defensor do Tondela e depois correu atrás do prejuízo – de Paulinho, leia-se – derrubando o adversário que lhe tinha roubado o esférico quando este seguia isolado para a área.

Com o jogo inteiro pela frente, o Tondela via-se em inferioridade numérica e parecia complicar o objetivo de conquistar a primeira vitória caseira neste campeonato.

Só que, apesar do cenário complicado, os homens de Pepa não se encolheram. A reorganização no terreno passou apenas pelo recuo de Miguel Cardoso, que passou a ficar responsável por todo o corredor direito, e o Tondela foi com o que tinha para cima do adversário.

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E o atrevimento foi recompensado. Perante um Sp. Braga apático, Murilo aproveitou a falta de pressão e, aos 18 minutos, surgiu no corredor central a rematar de muito longe para fazer um golo de belo efeito e colocar os beirões na frente do marcador, algo que nem surpreendeu quem assistia à partida.

Os arsenalistas demoraram a acusar o toque e, só depois dos 30 minutos é que começou a superiorizar-se à equipa da casa para começar a incomodar Cláudio Ramos.  

Os frutos desse crescimento foram colhidos mesmo a terminar a primeira parte, quando Raúl Silva subiu à área contrária para ganhar nas alturas a Cláudio Ramos - que parece ter hesitado na saída - e, apesar do mau cabeceamento do central bracarense, Hassan foi mais rápido do que toda a gente para encostar e fazer o empate.

O que foi isso, Ricardo Costa?

Se a 1.ª parte tinha acabado mal para os homens de Pepa, o que dizer do arranque da segunda? A repetir o tiro no pé que havia sido dado por Moufi no início da partida, Ricardo Costa cometeu um erro inacreditável, e desferiu o último golpe na esperança beirã. 

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Mais uma vez com Hassan na jogada, o egípcio ganha nas alturas, cabeceia com estrondo à trave da baliza de Cláudio Ramos, e quando o capitão do Tondela parecia ter tudo para sacudir o perigo, chutou para onde estava virado - neste caso a própria baliza - e marcou um autogolo muito caricato.

Nos minutos que se seguiram o Tondela acusou uma segunda desconcentração individual, o Sp. Braga cresceu, mas não foi capaz de matar o jogo. 

E isso deu força ao Tondela que, até ao último momento do jogo tentou chegar ao empate, que, verdade seja dita, até fez por merecer. Faltou alguma sorte e uma melhor definição no último momento.

E, claro está, não ter dado dois tiros nos pés que, não matando a vontade de vencer, deu vida e força ao adversário. O Sp. Braga bem pode agradecer os brindes pois, pelo que se viu, dificilmente levaria os três pontos, se não fossem os erros alheios.

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