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Mourinho: «Só tive problemas com jogadores que não gostavam de ganhar»

Técnico português entrou em direto no programa da Fox Sports Brasil que tem Carlos Alberto como comentador

José Mourinho esteve à conversa com a Fox Sports Brasil nesta segunda-feira, no programa que tem Carlos Alberto entre os comentadores.

O técnico português recordou a irreverência do jogador com que trabalhou no FC Porto, mas, em jeito de brincadeira, foi também questionado sobre como seria trabalhar com Edmundo, antigo internacional brasileiro que também comenta no mesmo programa.

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«Fácil. Tive problemas com jogadores que não gostavam de ganhar. Nunca tive problemas com o perfil do Edmundo ou do Adriano "Imperador". Tive muitos jogadores desse perfil, e nunca tive problemas com nenhum. Só tive problemas com jogadores que não gostavam de ganhar», referiu Mourinho, ao telefone.

Mourinho e Carlos Alberto recordaram também o episódio que o brasileiro já tinha abordado na véspera, à FC Porto TV, quando o técnico, antes do duelo europeu com o Man Utd, perguntou ao brasileiro se este conhecia Paul Scholes, e este respondeu: "A pergunta é se o Scholes conhece o Feijão (a sua alcunha)...".

«Queria experimentar-te, saber como te sentias, como encaravas situações de jogos grandes, de jogos a eliminar. O talento era indiscutível, mas o aspeto mental era muito importante. Testei-te, e quando faço isso e vejo que não tinhas medo nenhum, fiquei perfeitamente à vontade para te colocar a jogar», recordou Mourinho.

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«Os jogadores mais talentosos tem de ser responsáveis, não podem ter medo de fazer aquilo que os outros têm medo de fazer. O Carlos Alberto não tinha respeito por ninguém. Na vida devemos ter respeito, mas dentro de campo não devemos ter respeito por ninguém», acrescentou o agora treinador do Tottenham.

A propósito do sucesso de Jorge Jesus no Flamengo, Edmundo perguntou depois a Mourinho se os treinadores portugueses eram os melhores do mundo, atualmente.

«Não acho. Os bons treinadores não têm passaporte, nacionalidade ou idade. Não pertencem a gerações. Há bons treinadores em todos os países. Há bons treinadores em todas as gerações. Não há treinadores novos nem velhos,. Os velhos no passaporte são ricos em experiência. Já vivemos mil e uma experiências. Há treinadores bons e maus. Podemos estar com uma geração que tem muitos treinadores espalhados pelo mundo, e isso dá-nos uma perspetiva de grande positividade», respondeu.

Questionado se imaginava treinar um clube no Brasil, ou mesmo a seleção "canarinha", Mourinho limitou-se a dizer que tudo é possível, até porque planeia treinar muitos anos.

«Saí de Portugal em 2004 e ainda não voltei. Há quem espere que eu um dia volte para a seleção, e não consigo dizer que sim ou que não. Tenho 57 anos, e para um treinador é pouco. Se calhar as pessoas pensam que estou cansado, porque ando nesta alta dimensão há muitos anos, mas estou cansado é de estar em casa por causa da covid-19, não é de treinar. Se Deus quiser vou ter muitos anos pela frente, e não posso dizer desta água não beberei», concluiu Mourinho.

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