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«Não serei como colegas meus: eu a trabalhar e eles a ligarem ao presidente»

Desp. Aves-Portimonense, 3-0 (reportagem)

Estádio do CD Aves, Vila das Aves

Declarações de António Folha, já após ter anunciado a saída do comando técnico do Portimonense, em conferência de imprensa, após a derrota por 3-0 ante o Desp. Aves, em jogo da 17.ª jornada da Liga:

«O Portimonense perdeu e perdeu bem, equilibrámos o jogo a partir dos dez minutos, não conseguimos, na segunda parte não conseguimos e o Aves fez três golos e ganhou o jogo, mereceu, parabéns ao Aves.»

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[Sobre o percurso no clube em época e meia:] «Eu cheguei à primeira liga no ano passado, o Portimonense fez um trajeto muito bom, uma equipa que jogava bem, bateu o pé a muita gente em casa, vendeu jogadores, estávamos identificados. Obviamente que todos sabemos que nestes projetos, há que dar algum tempo para cimentar as coisas. Não é uma varinha mágica. Fomos montando uma ideia, em dezembro perdemos uma outra peça, podia haver um decréscimo da equipa. Ganhámos ao Benfica, ao Sporting, acho que fizemos um campeonato fantástico. A equipa ia dando sinais que estava a crescer. Há várias condicionantes este ano e, nestas situações, se não acontecessem, tínhamos mais quatro pontos legais. Não estamos a pedir nada que não é nosso, estávamos a falar de 18 pontos. Mas não, é assim a vida.»

[Sobre a decisão da saída:] «Somos homens e as decisões aqui, de quem partiu, acho que não é importante. Não adianta. Compreendo que esse tipo de coisas possa ter alguma importância, para mim não tem. Não é isso que é importante, importante é que o Portimonense vai ter um trajeto, uma segunda volta e espero bem que faça uma boa segunda volta e que consiga os objetivos. Tenho muitos amigos e, quando temos amigos, torcemos sempre por eles.»

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[Futuro:] «É cedo, ainda não tive tempo de pensar nisso. Falo na flash [interview] e nem sabia, ainda como treinador do Portimonense. Depois as coisas decidiram-se. Trabalhamos, gostamos do que fazemos e vai depender do que é o projeto. Se vou pegar já alguém, não. Não vou fazer como colegas meus, eu a trabalhar e eles a telefonarem para o presidente, não vou. Tenho dignidade. Um treinador telefonar aos presidentes enquanto o treinador está lá, acho um bocado… (pausa), ao menos [que ligue] ao empresário. É mais bonito, mas como no futebol tudo se sabe, é giro a gente saber quem eles são, porque depois passam por eles e são todos sérios (risos). Eu sei que vocês gostam disto.»

[Ambiente no balneário com a saída:] «É um segredo, nem a minha mulher sabe o que se passa no balneário, por isso deve calcular que não vou dizer nada do que se passa no balneário, senão ela… papéis, divórcio (risos).»

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