Liga Europa: Sporting-Juventus, 1-1 (crónica)
Não eram precisos heróis, bastava eficácia
Amorim pediu heroísmo. A equipa deu-lhe competência.
Pediu superação. Os jogadores deram-lhe transcendência.
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Mas não foi suficiente.
Mesmo sendo superior durante três quartos da eliminatória, é a Juventus quem segue para as meias-finais da Liga Europa.
Perante uma equipa que horas antes da partida viu a justiça italiana «devolver-lhe» os 15 pontos que lhe tinham sido tirados na secretaria, e com isso subiu ao terceiro lugar do campeonato italiano, os leões foram melhores.
Como já tinham sido em Itália, de resto.
Porque faltou a frieza para matar os jogos.
A eficácia que Pote e Bellerín não tiveram em Turim para empatar o jogo nos descontos, faltou também a Coates aos 88m e aos 90 1.
Como faltara a Esgaio aos 75m.
Mas faltou à Juventus?
Em Alvalade, a Juventus teve duas oportunidades de golo. Marcou uma delas.
Logo a abrir, Rabiot aproveitou uma bola perdida na área do Sporting após um canto e rematou para o golo que lhe dava ainda maior tranquilidade.
Golo esse que, diga-se, não pareceu afetar os homens de Ruben Amorim.
A perder por dois na eliminatória, e apoiado por um estádio com quase 46 mil adeptos, o Sporting teve momentos em que asfixiou a Juventus.
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A pressão alta montada por Amorim deixou a equipa italiana encostada atrás e aos 20 minutos, Edwards empatou de penálti e deu ainda mais confiança para a reviravolta.
Só que depois apareceu o desperdício. Demasiadas oportunidades perdidas para alguém que procura ter sucesso numa fase tão adiantada da Liga Europa.
É isso que o Sporting vai ficar a lamentar. Porque foi melhor do que a Juventus, mas vai assistir às meias-finais à distância.
Elas estiveram tão perto.
E nem eram precisos heróis. Bastava eficácia.