Berlim tornou-se uma das capitais mais vibrantes da Europa. Fervilhante de dia e de noite, capaz de atrair tanto os asiáticos de meia-idade que vão à procura de um pedaço importante da história da humanidade, como os jovens europeus que só querem divertir-se à noite.

Por isso recebe cerca de 13 milhões de turistas por ano.

Para muitos, aliás, Berlim é a cidade mais in da Europa, com os seus bairros trendy sempre a mudar, a street art e as novas tendências musicais num desfile non-stop: há bares, pubs e discotecas que justificam esta definição e nunca param, estando abertos 24 horas por dia.

Para outros, porém, Berlim é história: a cidade que passou por mais transformações culturais, desde os tempos em que era capital da Prússia, à unificação pós fim da Guerra Fria.

Por isso quem vai a Berlim não se desilude. A capital alemã é entusiasmante, inclusiva e tolerante, quem a visita tem de tudo, agora multiplicado pela festa do Euro 2024.

Obrigatório visitar:

Portas de Brandemburgo
Talvez o símbolo mais icónico da cidade, a imagem postal de Berlim. Situado na Pariser Platz, trata-se de um arco neoclássico do séc. XVIII, que se tornou a marca da Alemanha reunificada. Durante o Euro 2024 vai ser palco de uma das fan zones do evento.

Reichstag
Situado na Platz der Republik, é um edifício dos finais do séc. XIX e que serve atualmente de sede ao parlamento alemão. Conhecido pela cúpula em vidro, já foi danificado por um grande incêndio, nos tempos de Hitler, e destruído pelo bombardeamento das forças aliadas, em 1945. Foi recuperado após a reunificação para servir de sede do parlamento.

Checkpoint Charlie
Foi a fronteira mais utilizada durante a Guerra Fria, servia para passar entre os lados oriental e ocidental de Berlim, e desde 2001 foi convertido num dos pontos mais turísticos de Berlim. Tirar uma fotografia no CheckPoint Charlie é obrigatório, claro. Se o apaixonar a história da Alemanha de Leste, vale a pena também a visita ao Museu do CheckPoint Charlie.

East Side Gallery
O muro de Berlim é hoje apenas um quilómetro de betão, mas não é um quilómetro qualquer: 118 artistas fizeram a sua arte urbana no que sobra do maior símbolo da Alemanha de Leste, numa celebração da cultura urbana e modernidade de Berlim. Um museu a céu aberto.

Obrigatório fazer:

Visitar o bairro Kreuzberg, um caldeirão cultural e étnico, cheio de restaurantes, bares e esplanadas, onde as grandes marcas internacionais dão lugar ao comércio de rua e as pessoas cultivam um ambiente tolerante e alternativo. As festas ao ar livre acontecem durante o dia inteiro, havendo iniciativas para todos os gostos e todos os credos.

Mapa essencial de Berlim: