A memória como eco único de uma pandemia de silêncio
Um ano depois do encerramento dos estádios ao público, uma viagem a cada um deles
Silêncio.
Suspiros.
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Saudades.
Um tempo que parece que não passa.
E tantos gritos obrigados a calar-se.
A pandemia mergulhou o futebol num assustador silêncio.
O monstro capaz de intimidar o mais corajoso dos rivais dorme um sono profundo e sem emoções. Em bancadas geladas. E vazias.
Clubes e adeptos vivem no sobressalto de sonhos assombrados por estádios que permanecem desertos.
E o regresso assemelha-se a uma ambição distante.
No último ano, o futebol deixou de viver. Agora sobrevive apenas. Mas sem pulsação.
365 dias depois da última jornada disputada com público na Liga, o Maisfutebol voltou aos estádios.
Fê-lo através das memórias de adeptos de cada um dos clubes que está ou esteve na Liga, no último ano.
Por lá, encontrámos gritos. Sorrisos. Festejos e abraços adiados. Deparámo-nos com amores de uma vida inteira ansiosos por um reencontro.
Encontrámos a ânsia pelo fim da pandemia de silêncio que há um ano infetou o futebol.
Percorra o dossier que preparámos com os relatos de adeptos que, na maioria dos casos, esteve no último jogo em cada equipa antes de a covid-19 obrigar a encerrar as portas.
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