Raquel Ferreira, viúva de Alfredo Quintana, emocionou-se esta segunda-feira ao recordar o malogrado guarda-redes de andebol do FC Porto durante a apresentação do livro «Alfredo Quintana. Um guerreiro extraordinário».

Quintana faleceu a 26 de fevereiro de 2021, no Hospital de São João, na sequência de uma paragem cardiorrespiratória antes do início de um treino do FC Porto no Dragão Arena. Tinha 32 anos.

«Gostaria que o Quintana não fosse lembrado unicamente pelo nome, mas sim pela pessoa que ele era. Uma pessoa feliz, com vontade de viver e boa disposição. Onde quer que ele estivesse, era impossível haver lugar para a tristeza», começou por dizer a esposa de Alfredo Quintana, no auditório do Museu FC Porto.

Raquel Ferreira recordou o trajeto do guarda-redes no mundo do andebol e a sua vida para lá do desporto. «Foi um companheiro que me fez e faz sentir uma mulher privilegiada de ter tido ao meu lado um homem com os valores dele, com os princípios que ele tinha. Fazia de tudo para me fazer feliz, será sempre o meu grande amor e o melhor pai que a minha filha alguma vez poderia ter tido», salientou, a propósito da filha Alícia.

«Fazia questão de dizer que o que ele mais queria era constituir família e fico feliz por o ter conseguido e dizia que a nossa família ia manter-se sempre unida. Assim será. Não é por estarmos separados fisicamente que o nosso amor irá acabar. Seremos sempre uma família unida e com amor», concluiu.

A biografia de Alfredo Quintana foi apresentada esta segunda-feira e e a totalidade dos direitos de autor reverte para a família do atleta luso-cubano.