O avançado argentino Gabriel Batistuta anunciou esta segunda-feira a sua retirada «definitiva» do futebol, após ter sido despedido do Al Arabi devido às sucessivas lesões que o têm afastado dos relvados.
O jogador afirmou que continuará ligado ao futebol, tendo a carreira de treinador como objectivo. «Continuarei no futebol com uma função diferente. Manterei o meu contrato e vou terminar o curso de treinador», explicou.
O representante do jogador, Settimio Aloísio, justificou a decisão de Batigol, como era conhecido, pela perda de entusiasmo do futebolista. «É melhor ele deixar o futebol antes que o futebol o deixe a ele. O Batistuta perdeu o entusiasmo para jogar, embora esteja em perfeitas condições psicológicas», destacou.
O ponta de lança de 36 anos, põe fim a uma carreira de sucesso, depois de ter passado pelo Newell¿s Old Boys, River Plate e Boca Juniors, alguns dos mais representativos clubes argentinos antes de ter rumado a Itália, para representar a Fiorentina.
Na equipa viola, onde foi colega de Rui Costa, tornou-se a principal figura do clube, onde jogou durante nove épocas, tornando-se o recordista máximo dos marcadores da equipa de Florença.
Batistuta passou ainda pela Roma, onde foi campeão e pelo Inter antes de ter rumado ao Médio Oriente, onde marcou 25 golos na sua primeira época.
O avançado também deixou a sua marca na selecção argentina, onde ainda é o melhor marcador, tendo disputado três Mundiais. Foi ainda extremamente importante nas vitórias da selecção argentina em 1991 e 1993, na Copa América.