O «novo» Caixa Futebol Campus abriu esta terça-feira as portas à comunicação social para se dar a conhecer. Inaugurado em 2006, o centro de estágios do Benfica sofreu alterações de relevo desde maio de 2017 até dezembro do ano passado. Tudo para dar melhores condições de trabalho ao futebol profissional e ao de formação.

Entre obras de raiz e remodelações, foram alterados cerca de 13 mil m² e o Seixal tem agora 86 quartos para a formação, 30 para a equipa principal, ginásios e balneários novos e ainda espaços de refeição e lazer.

Ou seja, mais e melhores condições que o Benfica considera necessárias para a equipa sénior trabalhar nas melhores condições e para a formação crescer e evoluir, à imagem do que tem acontecido nos últimos anos, 

Ainda assim, Luís Filipe Vieira e a direção encarnada já planeiam novas obras. O já falado Colégio Internacional do Benfica e uma unidade hoteleira, que não será o Benfica a gerir, e ainda novos campos de futebol.

O Benfica quer construir mais seis campos e um edifício nos terrenos vizinhos, mas ainda não conseguiu fechar acordo com os proprietários. Por isso, segundo o presidente encarnado, o Benfica já se precaveu e comprou uma herdade a poucos quilómetros de distância do centro de estágios, a Quinta do Algarve, com 42 hectares, que a ter de «avançar» poderá passar a ser o novo local da equipa principal. 

É apenas um projeto alternativo, nada garante que avançará, uma vez que o emblema encarnado dá preferência aos terrenos contíguos ao Caixa Futebol Campus.

«Ninguém nos vai demover de dar continuidade a este projeto do Benfica, de projetar talento para o Benfica e para as seleções nacionais para as quais já somos o principal fornecedor nas mesmas», começou por dizer, sublinhando: «Criar condições para projetar talento para a nossa equipa e, posteriormente, para o mercado internacional. Como se costuma dizer, para conseguimos fazer uma fábrica.»