O presidente do Boavista, Álvaro Braga Júnior, disse esta terça-feira que o clube quer «ser recolocado no campeonato nacional de futebol da primeira divisão», depois de ter caído nas divisões secundárias, fruto de uma decisão da Comissão Disciplinar (CD) da Liga de clubes e de uma descida, na época passada, no plano desportivo.
Só depois, garantiu o dirigente, na apresentação do plantel axadrezado para a II Divisão, o Boavista pretende «discutir o que lhe deve ser pago por todos os prejuízos que teve».
Citado pela «Lusa», Braga Júnior sublinha que o clube foi vítima de «duas decisões arrepiantes», uma da Liga e a outra da federação, que levaram o clube axadrezado a descer da I à II Liga.
Os argumentos boavisteiros prendem-se com a decisão do Tribunal Administrativo do de Lisboa, que considerou ilegais as escutas telefónicas nos processos que envolveram o presidente da União de Leira, João Bartolomeu. Foi com essa mesma base, que o Boavista foi punido pela CD da Liga, cujas decisões foram confirmadas pelo Conselho de Justiça (CJ) da Federação.
O dirigente frisa que espera que «seja feita também justiça ao Boavista» e que «os tribunais decidam o mais rapidamente possível» sobre o recurso interposto pelo clube do Porto, para que seja anulada a reunião do CJ que confirmou a descida do emblema do Bessa.