Depois de vários anos ao mais alto nível, que começaram no E. Amadora, continuaram no F.C. Porto e no AEK Atenas e que terminaram na última temporada no Nacional, Chainho enfrenta agora uma situação nova. O médio ainda não tem clube e encontra-se por isso há cerca de um mês a trabalhar com o plantel de desempregados do Sindicato dos Jogadores. «Em princípio nos próximos dias o meu futuro deve ficar definido num novo clube».
O trinco garante porém que é uma situação temporária. «Já tive convites de alguns clubes, mas em conversa com o meu empresário Jorge Mendes decidi que era melhor esperar por alguma por proposta mais aliciante», contou. «Acho que tenho capacidade para jogar mais dois ou três anos num nível alto». Por isso o médio quer um bom clube. «Não fecho as portas ao futebol português, mas devo ir para o estrangeiro».
«Já fiz aqui amizades para muitos anos»
Nesta conversa com o Maisfutebol, Chainho viajou por esta experiência com o plantel dos jogadores desempregados do sindicato. «O Peixe e o Zé Carlos foram meus colegas, são meus amigos, perguntaram-me se queria trabalhar com eles e como também sou sindicalizado, aceitei com o maior prazer», contou. «Estou há cerca de um mês a trabalhar com este grupo de jogadores e estou muito feliz por ter aceite este desafio. Tem sido uma experiência fantástica, o ambiente no grupo é muito».
Tão bom aliás que Chainho nem se preocupa com o futuro. «Atrevo-me até a dizer que valeu a pena não ter clube durante este mês só para poder viver esta experiência», revela. «O ambiente que se respira aqui é o mais puro que se pode encontrar. Trata-se de um grupo de jovens à procura de uma carreira profissional. Eu tento ajudá-los, foi também com essa missão que fui convidado. Dou-lhes conselhos, transmito-lhe experiência, quando me pedem passo-lhes contactos». O fim do trabalho no Sindicato anuncia-se, mas Chainho espera continuar por perto. «Tem sido muito bom. Já fiz aqui amizades para durar muitos anos».