O Brasil foi eliminado pela segunda vez na história na fase de grupos de uma edição da Copa América e o lugar de Dunga pode estar em risco.

O selecionador brasileiro confrontado com esse facto, reagiu assim: «Só temo a morte.»

E para justificar que a sua saída não tem razão de ser, o selecionador brasileiro argumentou: «Isto é um trabalho, estamos a tentar uma reformulação depois do Mundial. Elogiamos a Alemanha que trabalhou 14 anos [para chegar ao topo] e queremos resultados em dois anos.»

Dunga considerou que «não é normal» o Brasil cair na fase de grupos, mas justificou isso com a arbitragem do jogo com o Peru.

«É a segunda vez que acontece na história. Talvez nunca aconteceu ser eliminado por um golo com a mão. Não foi só o golo com a mão, teve ainda algumas faltas, um penálti sobre o Coutinho. Faz-me lembrar o que falou o presidente do Uruguai», afirmou, recordando as palavras de Wilmar Waldez que referiu que a Copa América está feita para o México vencer.

Sobre a participação nos Jogos Olímpicos, Dunga referiu que só tem um objetivo: vencer.

«Sem dúvida que queremos a medalha de ouro e vai ser uma pressão porque o Brasil nunca a venceu. Se há uma derrota, vamos ter cobrança claro. Mas tenho certeza que os adeptos viram o jogo, sobretudo no primeiro tempo, e viram como o Brasil foi eliminado. Não foi no futebol.»