«Tenho sido pouco utilizado no Trofense e, quando surgiu uma proposta do agrado de ambas as partes, aceitei de imediato», acrescentou o extremo-direito. «Encaro esta mudança de clube e de país como uma aventura.»
David Caído parte segunda-feira para a Tchetchénia, para realizar os habituais exames médicos e assinar contrato por cinco épocas. O negócio está ainda dependente do pagamento da primeira prestação da transferência ao Trofense.
Nada, porém, que faça acredita o jogador num possível fracasso do negócio. Do Terek Grozni ou o do campeonato russo, David Caiado garante não conhecer muito. Mas espera falar em breve com Danny para se informar, eles que são amigos há muito.
«Cheguei a treinar com o Danny quando estávamos no Sporting. Depois ele foi para a Rússia e provavelmente passou por dificuldades e por uma adaptação, como eu vou passar. Por isso é uma boa referência para mim», referiu.
David Caiado olha até para o avançado do Zenit como «um facto de estímulo» na hora de dar início a esta grande aventura que é jogador num clube tchetcheno. «Até porque o Danny está a fazer um bom percurso e até é convocado para a Selecção.»
Formado no Sporting, onde foi companheiro de Pereirinha, Rui Patrício, Daniel Carriço Paulo Renato ou Celestino, o extremo esteve duas épocas emprestado ao Estoril, até que rescindiu com o Sporting e assinou pelo Trofense. Impondo-se num clube da Liga.
«Apesar de só ter sido titular três vezes no Trofense, joguei em 15 jogos e penso que dei o meu contributo. Espero que o clube consiga alcançar o objectivo de se manter na Liga. Vou continuar atento ao Trofense e vou torcer pelos meus companheiros.»
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