Nos últimos três jogos para a Liga, o Benfica apresentou debilidades defensivas nunca antes vistas neste campeonato.

Nas partidas diante de Belenenses, FC Porto e, mais recentemente, frente ao Sp. Braga, o campeão nacional sofreu seis golos, tantos como na soma das 18 rondas anteriores da prova.

O técnico dos encarnados já assumiu a existência de problemas defensivos, mas recusou assacar culpas exclusivamente ao setor mais recuado. «Não é um processo individual, não é uma questão da linha defensiva, é uma questão coletiva. Resume-se à nossa forma de pressionar, temos de ser efetivos nessa pressão. Quando o coletivo pressiona, temos de ter uma taxa de sucesso maior. Não basta ter a intenção de pressionar. Quando vamos termos de ir com a intenção de bloquear as saídas do adversário», explicou na antevisão ao duelo da 2.ª mão da Taça de Portugal diante do Famalicão.

Contabilizando todas as competições, o Benfica, que ainda tem a defesa menos batida do campeonato (12 golos, menos três do que o FC Porto), sofre golos há cinco jogos consecutivos, período no qual encaixou nove golos, venceu duas partidas, perdeu outras duas e empatou uma.

Para piorar a situação, o técnico das águias tem neste momento menos soluções defensivas ao dispor: recorde-se que Jardel recupera de uma lesão que o afasta dos relvados algumas semanas e André Almeida ainda recupera de um traumatismo no tornozelo.