A atitude do FC Porto foi feia e ficou-me mal, mas prejudica-o sobretudo a ele.

Não se lhe exigia que fizesse a guarda de honra ou batesse palmas, como fez o Sporting, até porque é mais fácil ter atitudes nobres quando se ganha. O FC Porto, é bom lembrá-lo, tinha acabado de perder um jogo em que foi melhor. Mas, apesar disso, exigia-se que tivesse um mínimo de respeito. Pelo adversário, pelos colegas de profissão, pelo espírito desportivo.

Ao abandonar o relvado antes da consagração do vencedor, o FC Porto mostrou não saber estar.

Foi ele, portanto, que ficou a perder: o clube e a marca, que viram ser-lhe naturalmente colada uma imagem de falta de elegância, de civilidade e de educação.

PS. Questionado na sala de imprensa sobre o comportamento da equipa, Sérgio Conceição fugiu à pergunta sem dar uma explicação. Porque há coisas que simplesmente não têm explicação.