O Tenerife é mais um clube a atravessar graves problemas financeiros. O emblema canário, que já militou na I Liga espanhola, caiu este ano para o terceiro escalão e, dessa forma, viu reduzidas as receitas de forma drástica. A solução foi apresentar na Direcção Geral de Trabalho, uma proposta de Expediente de Regulação de Emprego (ERE), que é um modelo usado em Espanha em casos de despedimento colectivo.

«Como consequência da descida, a situação económica e financeira do clube é grave. Os bilhetes são mais baratos e o contrato televisivo cessa. Tudo isto, agravado pela crise económica em geral, faz com que o clube não possa cumprir com as obrigações derivadas aos contractos que têm os trabalhadores», explicou Ángel Fernández Carrillo, assessor jurídico do clube.

O clube optou por solicitar um ERE por entender que é a «melhor opção e a que menos dano pode trazer», ainda que sublinhe tratar-se de uma solução «dolorosa» pelas suas «consequências finais». O Tenerife garante, ainda, que nem toda a gente vai perder o seu posto de trabalho.

Os contratados a serem despedidos serão anunciados a 12 de Julho. Jogadores, técnicos e demais funcionários do clube estão entre os candidatos ao desemprego.