A sua revista digitalPedro Gomez Carmona, treinador do Estoril, na conferência de imprensa após a derrota caseira diante do Benfica (1-2) na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal:
[2-1 do Benfica em fora de jogo] «As imagens mostram que estava em fora de jogo, mas se tiver de falar dos árbitros todos os jogos dá muito trabalho. Prefiro falar da minha equipa. Na primeira metade vimos um Estoril bem, na segunda um Estoril um pouco abaixo. As 72 horas de descanso penalizaram-nos [Estoril teve menos horas do que o Benfica entre jogos]. Parabéns aos meus jogadores, sobretudo pelos 25 minutos em que jogámos cara a cara com o Benfica. O tema do árbitro que o avalie quem veio aqui para o avaliar.»
[Acredita que pode chegar ao Jamor?] «Se nos derem tempo para descansar, de certeza que vamos ser mais competitivos. Como hoje, nos primeiros 25 minutos. Se tivéssemos aguentado, o jogo não tinha acabado dois a um para eles. Continuamos a acreditar e achamos que podemos complicar-lhes a vida.»
[72 horas foi pouco tempo? O Benfica teve mais um dia] «Nos primeiros 25 minutos disputámos muito o jogo, pressionámos alto e criámos oportunidades. Depois a equipa foi abaixo e por isso o Benfica teve mais bola. Também tive de substituir o Licá que estava com cãibras. Tinha vários jogadores cansados e que não conseguiram dar mais. Tentei que não pensassem no cansaço, mas não deu.»
[Fala-se mais de arbitragem em Portugal do que em Espanha? ]«É igual. Em Espanha acontece o mesmo. Se não falarmos dos árbitros, falamos de quê? Não há mais tema. A FIFA não quer pôr câmaras como no ténis para se ver logo se estava fora de jogo ou não, se errou ou não. Mas pronto, isso também tiraria a paixão. É o futebol, quem não gosta que… jogue ténis.»
