Cerca de 300 pessoas receberam autorização do governo do Nepal para escalar a montanha mais perigosa do Evereste este ano, segundo revelou Alan Arnette, um treinador de alpinismo, à CNN.

A mesma fonte adiantou que este número significa uma diminuição em relação aos anos anteriores.

«Penso que uma das razões é o facto de termos tido 18 mortes no ano passado e as pessoas perceberam que o Monte Evereste é uma montanha perigosa», explicou.

«No entanto, acredito muito que, quando escalamos essas montanhas, voltamos para casa como uma versão melhor de nós mesmos.»

Recorde-se que as condições típicas da montanha mais alta do mundo passam por ventos gelados, que transportam a neve a mais de 100 quilómetros por hora, e temperaturas gélidas de cerca de -34 graus Celsius.

Aém disso, os níveis de oxigénio descem para menos de 40 por cento quando atingem a «zona da morte» do Evereste, o que significa que a vida humana é quase incapaz de sobreviver e o os alpinistas têm de utilizar oxigénio suplementar.

Por isso, uma tentativa de escalar o Evereste requer meses, por vezes anos, de treino e preparação (e mesmo assim nada garante ao alpinista de atingir o cume da montanha». O que continua a não demover centenas de pessoas, que todos os anos desafiam o risco.