O espanhol Fernando Alonso, vice-líder do Mundial de pilotos, o colega da Renault Giancarlo Fisichella e o director geral da equipa, Flavio Briatore, trocaram duras críticas esta quinta-feira, via imprensa, na véspera do início dos treinos para o Grande Prémio do Japão, a penúltima prova da temporada.
Alonso não se conforma com a equipa não ter impedido Fisichella de ultrapassá-lo no GP da China (no último fim-de-semana) quando os pneus do Renault nº1 apresentaram problemas, nas voltas seguintes à primeira paragem nas «boxes».
«O que aconteceu em Xangai foi que tive um problema com o carro [nos pneus] específico para dez ou nove voltas e senti-me sozinho, com certeza», afirmou o campeão do Mundo em título, acrescentando: «Disputei a posição com Fisichella na última curva. Ele ultrapassou-me e depois ganhei de novo o lugar dele. Correr esses riscos todos, com o próprio companheiro de equipa, restando apenas três etapas para o encerramento da temporada, não está correcto».
Briatore defendeu Fisichella, dizendo que este apenas «fez o seu trabalho». Tentando desvalorizar a polémica com Alonso, o director da Renault lembrou que Ayrton Senna e Alain Prost também se irritaram com as respectivas equipas em alguns momentos da carreira: «O importante é que teremos um final de campeonato digno de um romance de Agatha Christie».
Alonso
5 out 2006, 17:39
Fórmula 1: Alonso e Renault em clima de tensão na recta final do Mundial
GP da China deixa marcas na equipa francesa
GP da China deixa marcas na equipa francesa
VÍDEO MAIS VISTO
NOTÍCIAS MAIS LIDAS