A FIFPro, organização internacional que reúne vários sindicatos de jogadores profissionais de futebol, voltou a criticar o actual sistema de transferências de atletas no seu congresso anual, que decorreu em Buenos Aires.

A questão das tranferências e as normas postas em vigor pela UEFA em 2001, nomeadamente no que diz respeito às verbas de formação que os clubes têm de pagar, foram um dos principais assuntos em discussão.

«Os pontos negativos são as indemnizações pela formação a pagar em caso de transferência, que equivalem a um entrave à liberdade dos jogadores de nível mais baixo, a confusão em torno do conceito de justa causa desportiva, que permite a um jogador libertar-se de um contrato, e o facto de a FIFA impor as regras das transferências internacionais às transferências nacionais», afirmou o vice-presidente FIFPro, o francês Philippe Piat.

O congresso decidiu ainda que Philippe Piat e Theo Van Seggelen, secretário-geral da FIFPro, serão os representantes daquele organismo nos encontros com a FIFA para debater esta questão.