Ainda ontem, em pleno Kartódromo Internacional de Palmela, onde o F.C. Porto retomou o trabalho depois da derrota em Alvalade, Reinaldo Teles fez a defesa de Mário Silva, assegurando que o jogador, apesar de «insultado», não agrediu Manuel Martins, delegado da Liga. 

O administrador da SAD portista crê que a identificação de Mário Silva pelo comissário Costa Ramos, a pedido do dito delegado, foi uma atitude clara «para criar um pouco de espectáculo» e um acto dispensável. «Quando um delegado quiser a identificação de um atleta, se não souber de quem se trata, vai à cabina do à cabina do árbitro», sugeriu.  

Reinaldo Teles, que, durante a conversa, acendeu um cigarro com um isqueiro azul, o mesmo que, na véspera, teria servido para «um indivíduo ligado à publicidade» fazer pontaria a Mário Silva, estranhou ainda que os três delegados ao jogo, enviados pela Liga, fossem todos sportinguistas, que disse «conhecer muito bem».