O presidente do Comité Olímpico Romeno (COR), Ion Tiriac, confirmou ontem (segunda-feira), à televisão do seu país, que o controlo anti-doping realizado pela ginasta Andrea Raducan, vencedora de duas medalhas de ouro e uma de prata nos Jogos Olímpicos de Sydney, acusou o uso efedrina. 

A efedrina é uma substância proibida pelo Comité Olímpico Internacional (COI) mas que não figura na lista dos produtos interditos pela Federação Internacional de Ginástica, explicou ainda Tiriac. 

Na opinião do presidente do COR, a substância encontrada no teste realizado após as finais da prova de aparelhos, só foi detectada porque Andrea Raducan tomou dois comprimidos de Neurophrene contra a gripe.  

Segundo o site oficial dos Jogos Olímpicos, a comissão médica do COI vai propor que seja retirada a medalha de ouro do concurso geral individual a Andrea. No entanto, a proposta prevê que seja mantida a medalha de ouro conquistada por equipas e a medalha de prata da prova de salto de cavalo. 

Para além disso, o canal de televisão romeno que deu a notícia acrescentou ainda que a mesma comissão vai propor também, que Ioachim Oana, médico da selecção romena de ginástica, seja impedido de exercer a sua actividade nos Jogos Olímpicos de Inverno de Salt Lake City em 2002 e em Atenas2004.  

Alexandre De Merode, presidente da comissão médica do COI, confirmou a positividade do teste, mas referiu que a comissão considera que a acção da atleta não terá sido voluntária.