Ronaldinho Gaúcho viu a justiça paraguaia recusar-lhe o pedido de liberdade condicional ou prisão domiciliária.

O antigo fuebolista vai assim continuar em prisão preventiva, na sequência de alegada adulteração de passaportes e falsificação de documentos.

No final da audiência, realizada no Palácio da Justiça, em Assunção (capital do Paraguai), o juiz explicou à comunicação social que rejeitou o pedido dos advogados de Ronaldinho e do irmão: Assim, empresário e ex-jogador que passou pelo Sporitng na década de 90. O magistrado entendeu haver perigo de fuga de ambos e que essa fuga poderia dificultar as investigações. Referiu também que estão a surgir elementos que dão conta da cumplicidade ou autoria de funcionários públicos e empresários.

Ronaldinho Gaúcho chegou ao Paraguai na semana passada para participar em eventos do lançamento de um programa social para crianças e também para lançar no mercado daquele país o livro Génio da Vida, que conta a sua história.

Recorde-se que em janeiro de 2019 Ronaldinho e o irmão tiveram os passaportes apreendidos por decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que condenou os dois, em fevereiro de 2019, a pagarem uma indemnização por causarem danos numa área de preservação ambiental na orla do rio Guaíba, em Porto Alegre.

Em outubro de 2019, a multa de 8,5 milhões de reais (cerca de 1,5 milhões de euros) foi renegociada para 6 milhões de reais, pouco mais de 1 milhão de euros e Ronaldinho pôde recuperar o passaporte.