Reinhard Grindel, ex-presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), anunciou esta quarta-feira a renúncia ao cargo de vice-presidente da UEFA, e na FIFA, na qual integrava o conselho da instituição.

O dirigente alemão, que é acusado de ter recebido um relógio de 6.000 euros oferecido pelo vice-presidente ucraniano Grigoris Surki, demitiu-se a 2 de abril da presidência da DFB, no que foi o corolário de várias controvérsias nos últimos meses.

«Anunciei hoje, em carta enviada ao presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, a minha demissão do posto de vice-presidente da UEFA e de membro do conselho da FIFA», referiu Grindel, em comunicado.

Grindel voltou a negar qualquer caso de corrupção ou de conflito de interesses: «Repito, com toda a convicção, que nunca estive em situação de conflito de interesses por causa daquela oferta e que todas as decisões que tomei teriam sido as mesmas sem a oferta.»

«Foi uma inexplicável ingenuidade da minha parte não declarar logo essa oferta. Assumo toda a responsabilidade nos planos nacional e internacional. O mais importante para mim é preservar a boa reputação da UEFA, além de que não queria entravar os esforços da FIFA para mais transparência e bom governo», acrescentou.