Andrés Iniesta venceu tudo o que havia para vencer no Barcelona e na seleção espanhola, mas a sua batalha mais exigente foi a da saúde mental.

Atualmente a jogar nos japoneses do Vissel Kobe, o jogador de 38 anos falou, no podcast The Wild Project, sobre a profunda depressão que sofreu quando estava no auge de sua carreira, devido à morte do amigo Dani Jarque, futebolista do Espanhol, que morreu em 2009, aos 26 anos, devido a um ataque cardíaco.

«Quando estava a lutar contra a depressão, a melhor hora do dia era quando eu tomava os comprimidos e ia para a cama. Perdi a vontade de viver. Abraçava a minha mulher, mas era como abraçar a almofada. Não sentia nada», começou por dizer.

Apesar que se sentir melhor, Iniesta confessou que ainda faz terapia como forma de «se encontrar».

«Continuo a ir à terapia porque preciso de me encontrar comigo mesmo. Gosto de ouvir os profissionais falarem sobre as doenças mentais e depressão. Com o tempo, a vida ensina-te que a depressão e as doenças mentais podem afetar qualquer pessoa. Não se trata de coisas materiais. Posso ter todos os carros do mundo e tudo o que quiser, mas ainda assim é difícil lidar com os problemas da vida», explicou.