A FIFA pôs fim ao castigo aplicado a Guatemala em outubro de 2016 e a nação centro-americana pode, 19 meses depois, regressar ao ativo nas competições internacionais.

O organismo mundial tomou a decisão após uma carta emitida pelo dirigente Juan Carlos Rios, que evidenciava reformas necessárias no país para a reestruturação no futebol. Entre os pontos, está uma maior participação feminina, ou a criação de órgãos de ética e eleitorais.

Rios, note-se, foi eleito no passado dia 18 de maio presidente do Comité de Regularização da Federação Guatemalteca de Futebol (Fedefut), criado precisamente para normalizar a atividade desportiva da Federação guatemalteca.

«A suspensão da Fedefut foi interrompida com efeitos imediatos, podendo aquela desfrutar de todos os direitos como membro da FIFA», anunciou Rios, em entrevista à imprensa local.

Guatemala, implicada no caso de corrupção «FIFAGate», esteve durante um ano e meio arredada de provas como a Gold Cup, os jogos Centro-Americanos e a Liga dos Campeões da CONCACAF.

Entre os implicados no escândalo de corrupção associada estava o ex-secretário geral da Fedefut, Hector Trujillo, condenado a oito meses de prisão por fraude eletrónica.

A FIFA, que também informou o fim da suspensão da Fedefut, alerta, no entanto, que o organismo guatemalteco será «automaticamente suspenso uma vez mais» caso sejam violados os regulamentos em vigor.

O organismo que rege o futebol mundial nomeou um Comité Diretor Internacional composto por três membros - de Cuba, México e Panamá - para supervisionar a atividade do Comité de Normalização da Fedefut. Isto para atentar a eventuais incumprimentos.