A selecção da África do Sul, que é orientada pelo treinador Carlos Queiroz, e a selecção da França foram hoje (quinta-feira) recebidas pelo ex-presidente do país africano, Nélson Mandela. Foi um encontro marcado pela emoção entre a comitiva francesa. 

As duas formações vão jogar no sábado um encontro para a Taça Nélson Mandela, troféu que homenageia o homem que já ganhou o Nobel da Paz. Mandela deixou como desejo que ganhasse a melhor equipa e pediu que ambas proporcionassem um bom espectáculo aos adeptos sul-africanos. 

Carlos Queiroz, que se irá estrear à frente da selecção sul-africana, logo frente aos campeões do mundo e europeus, não pode contar com Lucas Radebe, lesionado, Jacob Lekgetho e Cyril Nzama, a recuperar de lesões. O seleccionador acabou por chamar o guarda-redes Brian Baloyi e Themba Mnguni para substituir Nzma.  

«Tenho-me preocupado em manter um certo equilíbrio na equipa e achei que faltava alguém na ala direita. Por isso decidi convocar Mnguni», diz Queiroz, justificando a chamada de última hora do jogador dos Sundowns.  

A França, que na quarta-feira empatou em Paris com os Camarões (1-1), não vai contar com quatro dos jogadores que foram campeões do Mundo e da Europa - Zinedine Zidane, Youri Djorkaeff, Fabien Barthez e Bixente Lizarazu - nem com o guarda-redes Lionel Letizi, mas, ainda assim, o seleccionador Roger Lemerre tem ao seu dispôr um lote de atletas que poderá fazer as delícias do público que se deslocar ao Estádio Ellis Park, em Joanesburgo.