Joe Jordan foi protagonista de um incidente com Gennaro Gattuso. O jogador do Milan agrediu o adjunto do Tottenham, alegadamente por achar que este lhe dirigiu um comentário xenófobo. Jordan, antigo jogador de cuja reputação já lhe falámos, desmente.

«Vir dizer uma coisa dessas é patético», diz Jordan, depois de ter lido nos jornais que teria chamado «sacana italiano» a Gattuso: «É completamente falso e tão descabido que não lhe dou muito crédito.»

O escocês, que jogou três anos no Milan, lembra que tem aliás a filha a viver e trabalhar em Itália, e que soube das acusações de Gattuso pela mulher, que estava em Milão: «Há muitos adeptos do Milan demasiado novos para se lembrarem de mim, e também eles devem saber que nunca disse aquelas coisas. Só disse ao Gattuso para se ir embora, com uma conversa em inglês. Nada de mais e nada de anti-italiano. Porque é que ele se irritou? Não faço a mínima ideia, ele pôs-se no meio quando procurávamos substituir Corluka, lesionado pela falta do Flamini. Estava na nossa área técnica e disse-lhe para desaparecer. Depois não houve uma palavra entre nós até ao apito final, quando se dirigiu a mim.»