Cafú ergue o troféu num ambiente de muita alegria e cor. A festa é verde e amarela. O Brasil é pentacampeão do Mundo.

Blatter, presidente da FIFA, prepara-se para entregar o troféu a Cafú.

Os jogadores brasileiros já estão a passar pela tribuna. Cafú, o capitão, é o último da fila. Será ele a receber o troféu.

Os jogadores alemães posam, agora, para a fotografia.

Os jogadores alemães recebem a medalha de participação. O árbitro Collina foi o primeiro a receber a sua.

Os jogadores brasileiros estão de joelhos, de mãos dadas, em rodinha a agradecer a Deus pela vitória.

Comentário - O Brasil é pentacampeão. Conquistou o seu quinto título, graças ao talento de dois nomes: Ronaldo e Rivaldo. O primeiro marcou dois golos e calou os críticos que lhe apontavam o dedo e consideravam-no acabado para o futebol. Puro engano. Depois, Rivaldo foi importante, porque os dois golos foram desenhados pelo seu talento. No segundo fez uma simulação preciosa. A Alemanha teve algumas oportunidades, entrou bem no jogo e conseguiu o mesmo repto depois do intervalo, mas perdeu alguma respiração à medida que o tempo passava.

FINAL DO JOGO, 0-2. O BRASIL É PENTACAMPEÃO!!!

Ziege remata, mas o guarda-redes do Brasil defende sem problemas.

Substituição no Brasil. Sai Ronaldo, entra Denilson.

Substituição no Brasil. Sai Ronaldo, entra Denilson.

Faltam três minutos para terminar o jogo. A Alemanha não consegue reagir.

Substituição no Brasil. Sai Ronaldinho Gaúcho, entra Juninho Paulista.

Substituição no Brasil. Sai Ronaldinho Gaúcho, entra Juninho Paulista.

Substituição na Alemanha. Sai Bode, entra Ziege.

Substituição na Alemanha. Sai Bode, entra Ziege.

Grande defesa de Marcos a pontapé de Bierhoff, apesar de a bola, por causa da acção do guarda-redes brasileiro, ainda bater no poste.

GOLO DO BRASIL (0-2, POR RONALDO). Excelente passe de Kléberson, da direita, Rivaldo faz uma simulação e a bola sobra para os pés de Ronaldo. O remate colocado não dá hipóteses de defesa ao guarda-redes alemão. Ronaldo vai ser o melhor marcador do Mundial. Já tem oito golos.

Substituição na Alemanha. Sai Jeremies, entra Asamoah.

Substituição na Alemanha. Sai Jeremies, entra Asamoah.

Subsitituição na Alemanha. Sai Klose, entra Bierhoff.

Subsitituição na Alemanha. Sai Klose, entra Bierhoff.

Jeremies, de longe, remata à baliza, mas a bola bate num jogador brasileiro e sai pela linha de fundo.

GOLO DO BRASIL (0-1, POR RONALDO). De longe, Rivaldo remata, Kahn não agarra a bola à primeira e Ronaldo remata para o fundo da baliza na recarga. Um lance em que o guarda-redes alemão é nitidamente culpado.

O seleccionador alemão prepara uma substituição.

Schneider faz um passe para Neuville, que estava no interior da grande-área, mas o avançado alemão não consegue chegar à bola, que morre nas mãos do guarda-redes Marcos.

Edmilson troca de camisola, completamente molhada pelo suor.

Centro perigoso de Cafú, do lado direito, mas a bola não encontra o pé certeiro de ninguém.

Ronaldo remata contra a barreira, num livre em posição frontal à baliza alemã.

Hamann, de muito longe, remata, mas a bola sai por cima da baliza do Brasil.

Os jogadores alemães fazem exercícios de aquecimento.

Rivaldo faz um remate próximo do guarda-redes alemão, mas toca-o com o pé e o árbitro assinala falta. Podia ter sido uma jogada de muito perigo.

Neuville, de muito longe, marca um livre com muita força, o guarda-redes Marcos toca na bola, que bate no posto logo de imediato. A Alemanha entra muito empenhada no jogo.

A melhor situação de perigo para a Alemanha: Jeremies cabeceia, a bola bate no pé de Edmilson e por pouco entra na baliza.

Recomeça o jogo.

COMENTÁRIO: Num jogo de altos e baixos, o Brasil foi quem mais perto esteve de marcar, em especial num lance em que Kleberson, já muito perto do intervalo, fez a bola embater na trave, com Khan em pleno voo, mas irremediavelmente batido. A Alemanha foi, contudo, quem mais produziu, construindo um maior número de lances ofensivos, assentando o seu jogo na habitual velocidade e numa pressão que, durante largos minutos, deu a sensação de manter o adversário atado e sem reacção.

INTERVALO: 0-0.

Remate de Ronaldo, mas Kahn faz uma excelente defesa, anulado, mais uma vez, o golo ao Brasil.

Kléberson remata à barra! Excelente pontapé do brasileiro, de longa distância, com a bola a bater no ferro. Voo de Kahn, que, apesar de tudo, controlou a direcção do esférico.

Nova situação de perigo para o Brasil: Kléberson arranca, remata à entrada da grande-área e a bola sai junto ao poste esquerdo da baliza à guarda de Kahn.

Na direita, Frings centra para Klose, que não chega à bola no coração da área.

A Alemanha está a fazer um jogo inteligente: segura a bola, ataca com precisão e obriga o Brasil a recuar. O escrete, algumas vezes, parece preso num colete de forças e só dá um ar da sua graça em jogadas rápidas.

Muita correria, novamente, mas tudo a meio-campo. Não há situações de perigo real.

Ataque rápido de Ronaldo. Apertado por Linke, o avançado brasileiro não consegue o remate, valendo a boa acção do guarda-redes alemão que se antecipa à bola.

Schneider faz uma excelente abertura para o lado esquerdo, onde aparece Bode, mas Edmilson faz um corte precioso, pois o jogador alemão, em plena grande-área, não dominou bem a bola à primeira.

O jogo está a passar por um período de menor brilho: muitas faltas e algumas jogadas sem consequência.

Grande falhanço de Ronaldo. Bom passe de Ronaldinho, a desmarcar o colega, que não consegue bater o guarda-redes alemão. A bola sai perto do poste direito de Kahn, pois faltou alguma concentração no remate. A melhor oportunidade do jogo, até ao momento.

Ramelow, defesa alemão, persegue Ronaldo por todo o relvado. Uma vigilância apertada, para já a surtir efeito.

Primeiro quarto de hora: a Alemanha está a anular os pontos mais fortes do Brasil, que não consegue atacar. Os germânicos pressionam logo à frente e isso causa alguns problemas aos brasileiros, levando-os a perder bolas e a ficarem sem imaginação para chegar à baliza contrária.

Boa jogada de Schneider, do lado esquerdo, a centrar para o meio, onde apareceu Klose. A pressão de Edmilson leva a bola a sair pela linha de fundo. Um alívio bastante útil.

A Alemanha está a pressionar muito à frente, o que obriga a selecção brasileira a perder algumas bolas em zonas proibidas. O jogo promete e os germânicos já sacudiram a pressão inicial do escrete.

Cruzamento perigoso de Scheider, da direita, mas Edmilson, ao primeiro poste, mete o pé à bola, antes de chegar ao guarda-redes Marcos. O esférico sai pela linha de fundo. Talvez tenha sido o lance mais perigoso, para já, do desafio.

Cartão amarelo a Klose (Alemanha), por ter dado uma cotovelada em Edmilson.

Um desentendimento da defesa alemã, permite a intercepção de Kléberson e o consequente remate à entrada da área, ao qual Kahn faz uma defesa fácil.

Para já, a selecção brasileira está a ter mais tempo de posse de bola, a encostar atrás a poderosa Alemanha. Mas sem consequências práticas.

Cartão amarelo para Roque Júnior.

Boa jogada de Kléberson, do lado direito, a cruzar para a pequena área, mas o guarda-redes da Alemanha agarra a bola com segurança.

Cabeceamento de Gilberto Silva a sair pela linha de fundo, na sequência de um pontapé de canto de Ronaldinho Gaúcho.

Ataque muito rápido da selecção brasileira, mas a bola sai pela linha de fundo.

Começa o jogo. Sai o Brasil.

Os dois capitães vão escolher o campo.

Agora, ouve-se o hino brasileiro.

Ouve-se o hino nacional alemão.

Os jogadores são cumprimentados pelos chefes de Estado do Japão.

As duas equipas já estão no relvado, alinhadas. Daqui a pouco, vai-se ouvir os hinos nacionais dos dois países.

Faltam 15 minutos para começar a final...

Em termos de confronto directo, vamos ter frente-a-frente o melhor ataque - o Brasil tem 16 golos - frente à melhor defesa da prova - a Alemanha apenas sofreu um remate certeiro. Um duelo interessante: Kahn, o melhor guarda-redes do Mundo, frente aos melhores avançados do momento, Ronaldo, Rivaldo e Ronaldinho Gaúcho.

Neste momento, está a decorrer a cerimónia de lançamento para a final, num espectáculo de cor e com traços puramente orientais. No estádio, cerca de 65 por cento da lotação é brasileira, o restante está a ser preenchido pelos alemães.

As equipas já estão a aquecer. Falta cerca de uma hora para começar a tão desejada final.

Na selecção alemã, Jeremies irá actuar no lugar do castigado Ballack, enquanto Ronaldinho Gaúcho regressa à equipa brasileira, depois de ter cumprido um jogo de castigo. Ocupa o lugar deixado em aberto por Edilson.

BRASIL - Marcos; Lúcio, Edmilson e Roque Júnior; Cafú, Kléberson, Gilberto Silva e Roberto Carlos; Ronaldinho Gaúcho; Rivaldo e Ronaldo. Suplentes: Ricardinho, Dida, Belletti, Polga, Júnior, Denilson, Vampeta, Juninho Paulista, Edilson, Luizão e Rogério Ceni.

ALEMANHA - Kahn; Linke, Ramelow e Metzelder; Schneider, Frings, Jeremies e Bode; Hamann; Klose e Neuville. Suplentes: Rehmer, Baumann, Ziege, Jancker, Ricken, Lehman, Asamoah, Kehl, Boehme e Bierhoff.

Já há equipas oficiais.

Curiosidade: Os alemães não guardam boas recordações de Pierluigi Collina, o árbitro designado para apitar a final. Não que tenham muitas queixas das suas actuações, mas o facto é que o juiz italiano está ligado a alguns dos piores momentos da história recente do futebol germânico. Lembram-se da derrota do Bayern Munique frente ao Manchester United na final da Liga dos Campeões? Era ele o homem do apito. Mais: dirigou o Alemanha-Inglaterra, um dos grandes colapsos do futebol germânico. Derrota por 5-0.

A selecção brasileira lidera o ranking de equipas que já disputaram um Campeonato do Mundo. Um feito que não é tão surpreendente como parece, já que o Brasil é o único país totalista na história dos Mundias. Na segunda posição, aparece... a Alemanha.

A última vez que o Brasil se encontrou com a Alemanha foi em 1999, na Taça das Confederações, numa vitória histórica do escrete por 4-1. Ronaldinho Gaúcho, uma das estrelas brasileiras presentes no Mundial, marcou um dos golos.

Pela primeira vez na história, o Brasil e a Alemanha encontram-se num jogo do Campeonato do Mundo. Pode parecer mentira, mas é a mais pura das verdades. Fora desta competição já mediram forças por 17 vezes e os brasileiros levam vantagem de 10 vitórias.

A selecção alemã e brasileira têm alguns pontos de contacto. Ambas tiveram muitas dificuldades durante a fase de qualificação, foram alvos de críticas severas e só a muito custo garantiram a passagem à fase final do Campeonato do Mundo, ou seja, o carimbo até à Coreia e ao Japão. Agora, estão na final...

Ronaldo está a dois golos de igualar Pelé, em tentos marcados em fases finais de Campeonatos do Mundo. Para já, leva 10 golos. Vamos ver se o «Fenómeno» está inspirado.

Ronaldo está em boa posição para sedimentar a liderança na lista dos melhores marcadores e marcar mais de seis golos, uma marca que foge aos brasileiros desde 1974. O «Fenómeno» já chegou à meia dúzia, mas o seu colega Rivaldo e o alemão Klose, ambos com cinco golos, são sérias ameaças.

O brasileiro Cafú irá entrar na história como o único jogador a disputar três finais consecutivas. Ronaldo também irá disputar a sua terceira final, se bem que em 1994, então nos Estados Unidos, ficou no banco de suplentes e não contabilizou qualquer minuto, porque ainda era muito jovem - tinha, na altura, 17 anos.

Esta final vai ser interessante por vários motivos. As duas selecções são as que têm maior passado futebolístico em mundiais: sete finais, mais jogos e mais presenças. Números interessantes, que podem ser ainda mais curiosos se o Brasil ganhar o título, pois será a única selecção a chegar ao pódio com sete vitórias. Mas o desafio também será um desempate entre continentes, pois a Europa e a América do Sul repartem 16 troféus.

Não é preciso recuar muito no tempo para chegarmos ao título da selecção brasileira, alcançado em 1994, depois do último grande êxito ter sido obtido em 1970, sob a sina de Pelé. No Mundial dos Estados Unidos, a grande referência era Romário, mas o seu instinto goleador esteve escondido na final, disputada diante da Itália. A vitória foi alcançada no desempate por grandes penalidades e os louros foram para o guarda-redes Taffarel, o grande herói.

A última vez em que a Alemanha se sagrou campeã do Mundo, em 1990, Rudi Voller, o actual seleccionador, era um dos avançados e uma das estrelas da companhia. Na altura, jogava na Roma, mas não marcou qualquer golo à Argentina, então sob a astúcia de Maradona. O defesa Brehme assinou o único golo do desafio, na marcação de uma grande penalidade muito duvidosa.

Nas vésperas da aguardada final, Rudi Voller, seleccionador alemão, deu o favoritismo ao Brasil. Pode ser estratégico, mas o treinador afasta a pressão dos seus jogadores. Do lado canarinho, a confiança é enorme e ninguém tem medo de assumir objectivos mais ousados.

Uma multidão de adeptos aglomera-se à entrada do Hotel Yokohama Prince neste domingo, à espera de ver a selecção do Brasil sair para o estádio. O seleccionsdor Luís Felipe Scolari já fez a habitual prelecção aos jogadores e a equipas parte dentro de momentos.

Confirma-se a lotação esgotada no estádio. Estarão 72370 espectadores, naquela que é a 11ª maior lotação da história do Mundial. O recorde é, ainda e sempre, da decisão de 1950, entre Brasil e Uruguai, no Maracanã. A FIFA anunciou ainda que 65900 lugares correspondem a bilhetes pagos pelo público em geral, sendo os outros reservados a convidados, VIP e imprensa.

O tempo está melhor neste domingo em Yokohama. A chuva que caiu durante todo o dia de sábado e nesta madrugada parou. Prevê-se que não volte durante a partida, que deverá ser jogada sob uma temperatura de 20 graus.

O dia mais esperado deste Campeonato do Mundo. A Alemanha e o Brasil medem forças numa final completamente inédita. De um lado, os alemães podem conquistar o quarto título da sua história; do outro, o Brasil ambiciona o tão desejado pentacampeonato. Um jogo que promete, ainda para mais porque os dois adversários vão disputar a sua sétima final, se bem que ninguém apostava um epílogo assim. Fazem-se apostas, quem será o vencedor? Siga tudo ao vivo através do enviado-especial do Maisfutebol em Yokohama.