FINAL DO JOGO: O Benfica conseguiu uma vitória tangencial que teve, pelo menos, o condão de não defraudar as expectativas. E se elas eram altas para os adeptos encarnados! É verdade que a «equipa-maravilha» prometida por Luís Filipe Vieira ainda não esteve na Luz. Simão teve uma estreia a meio-gás, Drulovic e Zahovic provaram que ainda estão longe da forma ideal. Mas os «encarnados», claramente superiores a um adversário medíocre, à excepção do talento conjugado de Chiesa e Nuno Gomes, mostraram, pelo menos, ter referências atrás (Argel e Júlio César, bem a defender e atacar) e um «one-man-show» (Mantorras) na frente, claramente adiantado em relação aos companheiros. Enke, Cabral, Andersson e Pesaresi também deixaram boas indicações. A equipa ainda não está pronta. Mas o potencial está lá, eis a conclusão da noite.

Três minutos de compensação na Luz. Se as substituições contassem, seria preciso mais uns dez...

Substituição no Benfica. Sai Pesaresi, entra Diogo Luís.

Substituição no Benfica. Sai Pesaresi, entra Diogo Luís.

Substituição na Fiorentina. Sai Rossi, entra Mijatovic.

Substituição na Fiorentina. Sai Rossi, entra Mijatovic.

Substituição na Fiorentina. Saiu Benin e entrou Amoroso.

Substituição na Fiorentina. Saiu Benin e entrou Amoroso.

Substituição no Benfica: sai Argel, entra João Manuel Pinto.

Substituição no Benfica: sai Argel, entra João Manuel Pinto.

Substituição no Benfica: sai Mantorras, entra João Tomás.

Substituição no Benfica: sai Mantorras, entra João Tomás.

Substituição na Fiorentina. Sai Di Livio, entra Tarozzi.

Substituição na Fiorentina. Sai Di Livio, entra Tarozzi.

Substituição na Fiorentina. Sai Cois, entra Amaral.

Substituição na Fiorentina. Sai Cois, entra Amaral.

Cartão amarelo a Adani (Fiorentina), por uma entrada muito dura sobre Mantorras, que acabara de fintar três adversários.

Entrada muito feia de Chiesa sobre Porfírio. Por esta vez passa sem cartão, terá pensado Lucílio Baptista. Mas é verdade que a Fiorentina está a endurecer demasiado as entradas...

O Benfica acalma o jogo, através de sucessivas trocas de passes. Opção natural, até para permitir um encaixe mais rápido dos elementos recém-saídos do banco sem tornar o jogo demasiado conuso.

Grande remate de Sokota, na conversão de um livre directo. Com o pé esquerdo, o croata envia um balázio que acerta em cheio no poste direito da baliza da Fiorentina.

Substituição na Fiorentina. Sai Bartolucci, entra Agostini.

Substituição na Fiorentina. Sai Bartolucci, entra Agostini.

Substituição na Fiorentina. Sai Nuno Gomes, entra Taddei.

Substituição na Fiorentina. Sai Nuno Gomes, entra Taddei.

Substituição no Benfica. Sai Simão, entra Sokota.

Substituição no Benfica. Sai Simão, entra Sokota.

Substituição no Benfica: sai Drulovic e entra Porfírio.

Substituição no Benfica: sai Drulovic e entra Porfírio.

Substituição no Benfica: sai Zahovic e entra Miguel.

Substituição no Benfica: sai Zahovic e entra Miguel.

Um contra-ataque muito perigoso, conduzido por Mantorras, é desperdiçado por falta de comunicação entre o angolano e Simão, que corria a seu lado.

Mantorras, uma vez mais, em lance de um para um, ganha sobre Adani, que acaba por derrubá-lo um pouco antes de entrar na área. Livre perigoso, que Zahovic remata directamente, para boa defesa de Taglialatela.

Remate de Fernando Meira, à saída da meia-lua. A bola sai rasteira e ao lado do poste direito de Taglialatela, que controla o lance.

Remate do meio da rua de Andersson, à figura de Taglialatela. Fortíssimo, o disparo do sueco, nada inibido no momento de optar.

Livre ensaiado para a Fiorentina, com Morfeo a simular o remate e a libertar Chiesa na direita, mas o remate deste foi contra o corpo de Enke, que saiu bem a fazer a mancha.

Duas oportunidades no mesmo minuto, uma para cada lado. Primeiro foi Nuno Gomes, na cara de Enke, a não conseguir desviar a bola do guarda-redes alemão. Na resposta, a bola sobrou para Mantorras, que levou Bartolucci no um para um, cortou para o interior da área e rematou forte, ligeiramente por cima da trave.

Cartão amarelo a Moretti (Fiorentina), por falta sobre Simão.

Recomeça o jogo na Luz.

Substituição no Benfica: sai Júlio César, entra Caneira.

Substituição no Benfica: sai Júlio César, entra Caneira.

Substituição no Benfica: sai Ednilson e entra Andersson

Substituição no Benfica: sai Ednilson e entra Andersson

INTERVALO: Primeira parte agradável num jogo relativamente fluido. O Benfica chegou à vantagem antes de o justificar verdadeiramente, num lance construído pelos dois centrais. Depois, os «encarnados» justificaram algumas das expectativas criadas nesta pré-época, com Mantorras em evidência e também com a participação interessante de Cabral (especialmente) e Pesaresi nas movimentações de ataque. Tudo isto ajudou a disfarçar o facto de Zahovic e Drulovic ainda não estarem a render em pleno: até aos 35 minutos, a dinâmica «encarnada» soube encontrar alternativas. Depois, a Fiorentina reagiu, mais à custa do talento fora-de-série do rematador Chiesa do que propriamente pela sua qualidade de jogo. Até ao final do primeiro tempo acabou por ser Enke o benfiquista em maior evidência.

Uma vez mais, Chiesa tentou surpreender Enke de ângulo reduzido. Desta vez, o remate passou perto do poste direito.

Mais um golo invalidado à Fiorentina, por fora-de-jogo, num desvio à queima-roupa de Morfeo, adiantado em relação à defesa «encarnada».

Um cruzamento de Drulovic, na direita, é dominado por Zahovic, que consegue soltar para Mantorras. Este, muito apertado, remata por cima.

O duelo entre Chiesa e Enke está a tornar-se uma das atracções do jogo. Um livre directo, de ângulo reduzido, é defendido para canto pelo guarda-redes do Benfica, com mais uma bela intervenção.

Um jogo do empurra entre Meira e Morfeo provoca a primeira reacção azeda de um jogo até aqui exemplarmente correcto. Lucílio Baptista tenta resolver as coisas pelo diálogo.

Primeiras movimentações no banco do Benfica: Andersson e Caneira iniciam o aquecimento.

Uma excelente combinação de ataque da Fiorentina, entre Chiesa e Nuno Gomes, permite ao italiano um remate forte, em posição frontal, que sai um pouco ao lado do poste esquerdo da baliza de Enke.

Boa jogada do ataque benfiquista, com Cabral a cruzar da linha de fundo, Zahovic a não chegar à bola e Drulovic a concluir o lance com um remate forte, por cima da trave.

Mais uma vez Mantorras em evidência. Apesar de muito marcado por Bartolucci, consegue receber de costas para a baliza, virar-se em esforço e rematar cruzado. A bola saiu um palmo ao lado do poste direito de Taglialatela, que estava batido.

Grande defesa de Enke, após tiraço de Chiesa, bem de fora da área. O guarda-redes do Benfica conseguiu desviar para canto, em esforço.

Boa fase de jogo do Benfica, incontestavelmente dominador. Cabral e Pesaresi começaram a integrar bem as movimentações ofensivas, Simão e Drulovic trocam de posição com frequência, e Mantorras é o animador de serviço.

Uma vez mais Mantorras, na origem de um lance de perigo. Depois de segurar a bola na direita, tocou atrasado para Ednilson, que rematou forte. Taglialatela não conseguiu segurar, a bola sobrou para Mantorras, que tentou colocar em Zahovic, mas Bartolucci cedeu canto.

Por duas vezes Mantorras provoca algum «frisson». Na primeira, a boa iniciativa individual foi concluída com remate forte, contra o corpo de Adani. Depois, acorreu bem a um cruzamento na esquerda, mas o árbitro auxiliar já assinalara fora-de-jogo.

A Fiorentina introduz a bola na baliza de Enke, mas o lance já havia sido interrompido por fora-de-jogo de Chiesa.

Cartão amarelo a Rossi (Fiorentina), por discutir uma decisão do árbitro.

O Benfica ainda não tinha tido tempo para assentar jogo, mas já se encontra em vantagem, graças a um golo «fabricado» pela sua dupla de centrais, que subira para explorar um livre marcado por Drulovic na direita. A bola sobrou para Júlio Ce¿sar, que fez um belo cruzamento de pé esquerdo, para a cabeça de Argel, livre de marcação.

GOLO DO BENFICA (1-0, por Argel). Cruzamento na esquerda, de Júlio César, para a cabeça picada de Argel, que na área não deu hipóteses a Taglialatela.

Mantorras tenta uma arrancada e sofre a primeira falta dura do seu marcador, Bartolucci.

Primeiro remate à baliza. É de Nuno Gomes, que cabeceia fraco, à figura de Enke. O Benfica ainda não conseguiu pegar no jogo.

Começa o jogo. Sai a Fiorentina, depois de Eusébio ter dado o pontapé de saída simbólico no jogo que vai atribuir um troféu com o seu nome.

FIORENTINA- Taglialatela; Di Livio, Adani, Bartolucci e Moretti; Benin, Cois e Rossi; Morfeo; Nuno Gomes e Chiesa. Suplentes: Cassano, Repka, Amaral, Mijatovic, Leandro, Agostini, Massaro, Gonzales, Tadoei, Amoroso, Tarozzi.

BENFICA- Enke; Cabral, Argel, Júlio César e Pesaresi; Fernando Meira e Ednilson; Simão, Zahovic e Drulovic; Mantorras. Suplentes: Moreira, Diogo Luís, João Manuel Pinto, Quim Berto, Andersson, Miguel, Porfírio, João Tomás, Sokota, Andrade e Caneira.

Já há constituição das equipas. Em relação ao jogo com o Feyenoord o Benfica faz três alterações, todas elas previsíveis: Pesaresi no lugar de Diogo Luís, Ednilson por Andersson e, claro, Simão por Miguel. Ao todo, são oito reforços no onze inicial. Apenas Enke, Fernando Meira e Ednilson transitam da época passada.

Ovação especial dos adeptos encarnados para Nuno Gomes. O avançado da Fiorentina tem o estatuto, simpático, de «convidado de honra» para a festa encarnada. O mesmo se pode dizer, embora sem a mesma carga afectiva, de Amaral, outro ex-benfiquista ao serviço dos «viola».

A cerca de meia hora do pontapé de saída, vive-se na Luz o ambiente das grandes tardes/noites. Não é para menos: depois de uma campanha de pré-temporada pontuada por 14 contratações e diversas manifestações de fé em «novos tempos», a apresentação de Simão aos adeptos encarnados é a cereja no topo do bolo. Cerca de 60 mil espectadores aguardam a entrada das equipas em campo.