FINAL DO JOGO. Tudo somado, um bom resultado para a selecção nacional. Se, como disse António Oliveira antes da partida, o importante era perceber se Portugal estava preparado para suportar a pressão, tudo bem. Jogar é que a selecção não conseguiu fazer tantas vezes quanto gostaria. A primeira meia hora é boa, o resto andou muito perto do suficiente menos.

Sai Jorge Costa, entra Paulo Bento.

Sai Jorge Costa, entra Paulo Bento.

Dimas parou de peito na pequena área, criando grande perigo!

Na resposta, Pedro Barbosa quase cria perigo.

Quim salva o empate

Tentativa de contra-ataque português, mas o passe de Capucho para Pedro Barbosa sai com muita força.

Do lado português, ninguém parece capaz de pegar no jogo. O empate terá de ser considerado um bom resultado, face ao que se passa em campo.

A Espanha pressiona...

Livre lateral de Portugal. Simão marca, mas nada de perigoso sucede.

Saiu Figo, entrou Capucho. O que se esperava: das bancadas saem insultos.

Saiu Figo, entrou Capucho. O que se esperava: das bancadas saem insultos.

A defesa de Portugal abana muito. Agora foi Tristán a desperdiçar mais uma falta de atenção.

Cartão amarelo para Figo.

Cruzamento de Juanfran, da esquerda, cabeça de Tristán ligeiramente ao lado.

Grande lance de Munitis, na esquerda. Frechaut sai pela linha de fundo, em carrinho, mas o espanhol cruza mal. Felizmente para Portugal.

Sai Pujol, entra Tellez

Sai Pujol, entra Tellez

Sai Sergi, entra Juanfran

Sai Sergi, entra Juanfran

Mudança de guarda-redes: sai Casillas, entra Canizares.

Mudança de guarda-redes: sai Casillas, entra Canizares.

Sai Tamudo entra Morientes

Sai Tamudo entra Morientes

Sai Hugo Viana, entra Jorge Andrade.

Sai Hugo Viana, entra Jorge Andrade.

Mais uma situação aflitiva na zona defensiva de Portugal. Tristan não consegue o remate, após mais uma boa iniciativa de Mendieta, que surgiu muito inspirado.

Mais uma grande intervenção de Quim, a cabeceamento de Nadal na sequência de um livre à entrada da área, sobre o lado esquerdo.

Espectacular defesa de Quim, a remate perigoso de Mendieta na transformação de um livre directo.

Tristan, recém-entrado para o lugar de Morientes, ameaça por duas vezes a baliza de Quim. Nas duas situações, o remate cruzado a partir do lado direito sai ao lado do poste mais distante.

A resposta de Portugal é pronta: Figo combina com Hugo Viana e remata forte, à entrada da área, para defesa segura de Casillas.

Mendieta tenta um balão à entrada da área. A bola ganha uma trajectória esquisita e quase trai Quim, saindo um pouco por cima da trave.

Sai Sérgio Conceição, entra Simão.

Sai Sérgio Conceição, entra Simão.

Sai Morientes, entra Tristán.

Sai Morientes, entra Tristán.

Sai Baraja, entra Valeron

Sai Baraja, entra Valeron

Sai Vicente, entra Mendieta

Sai Vicente, entra Mendieta

Sai Xavi, entra Helguera

Sai Xavi, entra Helguera

Sai Curro Torres, entra Michel Salgado.

Sai Curro Torres, entra Michel Salgado.

Sai Pauleta, entra Nuno Gomes.

Sai Pauleta, entra Nuno Gomes.

Sai Rui Jorge, entra Dimas

Sai Rui Jorge, entra Dimas

Sai João Pinto, entra Pedro Barbosa

Sai João Pinto, entra Pedro Barbosa

Sai Ricardo, entra Quim.

Sai Ricardo, entra Quim.

Recomeçou a partida

INTERVALO.

Mais uma falha portuguesa, mas o chapéu de Joaquin sai ao lado.

Portugal passa por momento muito difícil e Couto aparece, quase em desespero, a fazer um corte espectacular que impede Morientes de bisar.

Golo da Espanha (Morientes, 1-1). Grande confusão após um pontapé de canto. Pujol remata, os portugueses não afastam a bola com rapidez e aparece Morientes a insistir. Ricardo nada podia fazer.

Cartão amarelo para Fernando Couto.

Erro de Hugo Viana quase deita tudo a perder, mas Ricardo responde com grande defesa ao remate perigoso de Vicente.

Remate forte de João Pinto, mas ao lado. Boa iniciativa de Portugal, que parece controlar a partida sem grandes dificuldades.

Golo de Portugal (0-1, Jorge Costa). Livre de Figo, cabeça do defesa do Charlton.

Perigo para a Espanha, mas a falha de Jorge Costa acaba por não ter consequência.

Bom passe de Rui Jorge para Pauleta, mas o avançado tca a bola com a mão.

Livre de Figo, cabeceamento de Pauleta por cima da barra.

responde Portugal, o jogo está aberto. O remate de Hugo Viana, de pé esquerdo, sai à figura de Casillas.

Grande cruzamento de Xavi, cabeceamento de Morientes à rede lateral. A Espanha esteve muito perto do golo.

O cabeceamento de Pauleta, no seguimento do canto, sai por cima.

Figo, agora na esquerda, tenta passar Pujol. O lateral espanhol corta para canto, de novo.

Cruzamento de Figo na esquerda, cabeça de um defesa espanhol para fora

Cruzamento de Joaquin, Frechaut corta para canto.

Hugo Viana surge ligeiramente à frente de Vidigal, o médio mais defensivo da selecção portuguesa. À frente do sportinguista, Figo à direita, João Pinto no meio e Sérgio Conceição na esquerda. Pauleta é o ponta-de-lança. Lá atrás não há novidades.

Começou a partida.

Minuto de silêncio em memória de Travassos.

Para o registo a confirmação de que o clima de guerra já lá vai: Figo foi um dos jogadores mais ovacionados pelo público...

ESPANHA: Casillas; Curro Torres, Puyol, Nadal e Sergi; Joaquin, Xavi, Baraja e Vicente; Tamudo e Morientes. Suplentes: Helguera, Cañizares, Valeron, Juanfran, Mendieta, Munitis, Michel Salgado, Diego Tristan e Tellez.

Uma meia-surpresa: a titularidade de Hugo Viana, em detrimento de Paulo Bento. O jovem médio do Sporting não tinha treinado com a equipa titular, na véspera, mas António Oliveira parece disposto a fazer-lhe um primeiro teste de fogo como titular, ao lado do regressado Vidigal.

PORTUGAL: Ricardo; Frechaut, Jorge Costa, Fernando Couto e Rui Jorge; Vidigal e Hugo Viana; Figo, João Vieira Pinto e Sérgio Conceição; Pauleta. Suplentes: Quim, Beto, Jorge Andrade, Dimas, Pedro Barbosa, Paulo Bento, Nuno Gomes, Capucho e Simão.

A equipa portuguesa já está a aquecer e, pelos jogadores no relvado de Montjuic, é fácil perceber a definição do «onze».

A equipa espanhola inicia o aquecimento. Camacho não revela o jogo, e coloca todos os 20 convocados a trabalhar em igualdade de circunstâncias. Vão ser precisos mais alguns minutos até haver indicações sobre o onze inicial.

O guarda-redes Ricardo já está a aquecer junto de uma das balizas do estádio Olímpico. É o primeiro jogador a iniciar os exercícios e foi acolhido com os assobios normais nestas circunstâncias.

Os jogadores já pisaram o relvado, informalmente. Figo, o centro de todas as atenções, trocou um abraço com Sergi, seu ex-companheiro no Barcelona e ficou alguns minutos à conversa com os colegas do Real Madrid, Michel Salgado, Helguera e Morientes. Curiosidade: um grupo de adeptos espanhóis começou a gritar o seu nome, com entusiasmo, o português agradeceu com um aceno. Tudo pacífico...

Os autocarros das duas equipas chegaram com um curto intervalo a separá-los. Tanto os espanhóis como os portugueses fizeram uma manobra de diversão para evitar a aglomeração de público junto à porta da Maratona, optando por uma entrada mais discreta, do outro lado do estádio. Segurança a quanto obrigas...

Está frio em Barcelona, mas pelo menos não há ameaça de chuva. De qualquer forma, as bancadas do estádio Olímpico têm ainda um ar desguarnecido, apesar de um número apreciável de pessoas circular nos acessos exteriores, entre os quais cerca de duas dezenas de portugueses facilmente detectáveis. É previsível que no tempo que falta até ao início, o estádio apresente um aspecto mais condizente com um jogo internacional - embora a enchente esteja fora de questão.

O saldo do confronto entre as duas selecções é amplamente favorável aos espanhóis (15 vitórias, contra 6 dos portugueses e 11 empates). Mas há um dado muito positivo para as cores portuguesas, que não são derrotadas pelo vizinho desde 1958. Daí para cá, sete confrontos com duas vitórias para Portugal e cinco empates, o último dos quais no mais recente duelo ibérico, em Janeiro de 1994.

Faltam cerca de duas horas para o pontapé de saída do 33º confronto entre as selecções de Espanha e Portugal, sem dúvida o jogo com mais História no trajecto de 80 anos da equipa portuguesa. Com o Mundial no horizonte, duas das mais cotadas selecções do panorama internacional (Portugal é 4º no ranking da Fifa, a Espanha 7ª) fazem o primeiro teste exigente num particular que, até por força dos séculos de História em comum, nunca poderá ser «a feijões».