COMENTÁRIO: Belíssima segunda parte de uma selecção portuguesa «reiventada», que conseguiu anular por completo o ligeiro ascendente adversário no primeiro tempo. O golo de Costinha trouxe justiça absoluta ao resultado. Agostinho Oliveira pode ficar satisfeito com o rendimento dos seus homens - com destaque especial para Fernando Meira e Hugo Viana, simplesmente soberbos. Registo para as quatro estreias (Nuno Valente, Paulo Ferreira, João Manuel Pinto e Jorge Silva), todas elas dando boa conta do recado.

FINAL DO JOGO, 1-1.

Vão ser jogados dois minutos de compensação.

Muito boa defesa de Ricardo a remate de Alan Smith. Não valeu, porque o árbitro já tinha interompido o lance.

Final empolgante da equipa portuguesa, que surgiu literalmente transfigurada após o intervalo. Às boas indicações do «sangue novo» injectado por Agostinho Oliveira junta-se o acerto do novo figurino táctico, com a defesa de quatro unidades mais segura do que a sua antecessora.

Costinha quase marcava o segundo! O médio do F.C. Porto deixou-se antecipar na área, quando estava em boas condições para rematar.

Grande jogada de Joe Cole, que tentava solicitar Murphy. O inglês aparece no chão, ainda fora da área, o árbitro nada assinala. Boa Morte coloca a bola fora do relvado, para ser prestada assistência ao adversário.

Curiosidade: este foi o terceiro canto apontado por Hugo Viana neste jogo, e os outros dois resultaram em remates à trave e ao poste...

GOLO DE PORTUGAL (1-1, por Costinha). A selecção portuguesa ganha um canto na direita, apontado por Hugo Viana, Costinha aparece solto, na área, cabeceando com êxito. O médio português aproveitou bem os cuidados da defesa em relação a Nuno Gomes, entrando nas costas do ponta-de-lança.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Fernando Meira (o melhor português em campo), entra Jorge Silva.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Fernando Meira (o melhor português em campo), entra Jorge Silva.

Boa defesa de Ricardo, após remate forte do jovem candidato a prodígio Joe Cole.

É flagrante a subida de rendimento da equipa portuguesa, que empolgada por um recomeço a todo o gás, chamou a si a iniciativa de jogo, sendo claramente superior aos ingleses. Isto apesar de ter um conjunto com três estreantes (Nuno Valente, Paulo Ferreira e João Manuel Pinto), e vários elementos que nunca tinham actuado juntos.

Iniciativa vistosa de Boa Morte, que na esquerda ganha vantagem a vários defesas ingleses, antes de perder o domínio do lance sem conseguir colocar em Nuno Gomes.

Mais uma oportunidade para Portugal. Capucho esgueira-se pela direita, após mais um belo passe de Hugo Viana, e obriga James a defesa muito difícil, para canto.

Um susto para Ricardo: após um livre lateral a favor da Inglaterra, a bola sobrevoa a área, ninguém consegue desviá-la, e acaba por sair perto do poste, pela linha de fundo.

Décima (!) substituição na equipa portuguesa. Sai Petit, ligeiramente tocado, entra Vidigal.

Décima (!) substituição na equipa portuguesa. Sai Petit, ligeiramente tocado, entra Vidigal.

A braçadeira de capitão da Inglaterra pertence agora a Gareth Southgate.

Substituição na equipa inglesa. Sai Owen, entra Joe Cole

Substituição na equipa inglesa. Sai Owen, entra Joe Cole

Substituição na equipa inglesa. Sai Butt, entra Murphy.

Substituição na equipa inglesa. Sai Butt, entra Murphy.

Substituição na equipa inglesa. Sai Bowyer, entra Sinclair.

Substituição na equipa inglesa. Sai Bowyer, entra Sinclair.

Muito bom o recomeço da selecção portuguesa. Nuno Gomes e Hugo Viana, em especial, não demoraram a tornar-se notados no Villa Park.

Um grande passe de Hugo Viana deixa Nuno Gomes em óptima posição, mas Bridge, em esforço, consegue desviar a bola para canto.

Informação oficial da organização: estão 40.058 espectadores nas bancadas do Villa Park.

Petit remata muito por cima da trave na conversão de um livre, ainda a grande distância da baliza de David James.

A braçadeira de capitão na equipa portuguesa é agora de Capucho. É a primeira vez que isto acontece na carreira do jogador portista.

Bom, não é fácil, mas vamos a um ponto da situação: apenas Fernando Meira e Petit transitam da primeira para a segunda parte. A equipa portuguesa é agora a seguinte: Ricardo, Paulo Ferreira, Fernando Meira, João Manuel Pinto e Nuno Valente; Petit, Costinha e Hugo Viana; Capucho, Nuno Gomes e Boa Morte.

Incrível!!! Portugal vê uma bola na barra, após cabeçada de Fernando Meira. Na sequência de novo canto, é Nuno Gomes a rematar ao poste! É preciso ter azar!

Nuno Gomes, recém-entrado no jogo, remata por cima uma boa oportunidade. Portugal assusta os ingleses...

Recomeça o jogo no Villa Park. Quase poderia dizer-se que é outro jogo, tantas as alterações.

Substituição na equipa inglesa. Sai Gerrard, entra Dunn.

Substituição na equipa inglesa. Sai Gerrard, entra Dunn.

Substituição na equipa inglesa. Sai Ferdinand entra Woodgate.

Substituição na equipa inglesa. Sai Ferdinand entra Woodgate.

Substituição na equipa inglesa. Sai Mills, entra Hargreaves.

Substituição na equipa inglesa. Sai Mills, entra Hargreaves.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Pauleta, entra Nuno Gomes.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Pauleta, entra Nuno Gomes.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Figo, entra Capucho.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Figo, entra Capucho.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Rui Costa, entra Nuno Valente.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Rui Costa, entra Nuno Valente.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Simão, entra Costinha.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Simão, entra Costinha.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Rui Jorge, entra Boa Morte.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Rui Jorge, entra Boa Morte.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Beto, entra Hugo Viana.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Beto, entra Hugo Viana.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Fernando Couto, entra João Manuel Pinto.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Fernando Couto, entra João Manuel Pinto.

Substituição na equipa inglesa. Sai Cole, entra Wayne Bridge.

Substituição na equipa inglesa. Sai Cole, entra Wayne Bridge.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Sérgio Conceição, entra Paulo Ferreira.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Sérgio Conceição, entra Paulo Ferreira.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Vítor Baía, entra Ricardo.

Substituição na equipa portuguesa. Sai Vítor Baía, entra Ricardo.

Agostinho Oliveira prepara-se para apresentar um onze integralmente novo na segunda parte. Todos os suplentes estão no relvado, equipados, e prevê-se que para o segundo tempo a «nova» selecção portuguesa surja com outro figurino táctico, em 4-3-3.

COMENTÁRIO: O golo da Inglaterra surgiu numa fase em que o jogo andava bastante afastado das balizas, e em que se previa que o nulo se mantivesse até ao intervalo. Mas o magnífico cruzamento de Bowyer desequilibrou a defesa portuguesa e deu vantagem a uma selecção inglesa que, depois de dez minutos de domínio intenso tinha consentido a Portugal um fôlego mais vivo. Mas ainda assim, os homens de Eriksson foram sempre os mais ameaçadores, pelo que o resultado se aceita.

INTERVALO. A Inglaterra vence por 1-0.

Ricardo, que era o único suplente a permanecer no banco, começa os exercícios de aquecimento atrás da baliza de Vítor Baía. Os outros suplentes continuam no balneário.

Um belo cruzamento de Lee Bowyer (foi um cruzamento «à Beckham») na origem do golo inglês, numa altura em que Portugal parecia ter a situação sob controlo.

GOLO DA INGLATERRA (1-0, por Alan Smith). Lee Bowyer recebeu a bola com espaço, na direita, e cruzou para a área, onde apareceu Alan Smith, a cabecear sem hipóteses para Vítor Baía.

Todos os jogadores de campo no banco de Portugal deixaram o relvado e seguiram para as cabinas. Prevê-se um número apreciável de substituições após o intervalo.

Grande combinação de ataque da selecção portuguesa. Figo e Rui Costa trabalham sobre a defesa adversária até conseguirem libertar Simão. O número 8 de Portugal tenta o cruzamento, que seria muito perigoso, mas umas pernas adversárias travaram a trajectória da bola.

Movimentações no banco de Inglaterra. Eriksson já tinha mandado um grupo de três jogadores iniciar exercícios de aquecimento. Agora, esses três voltaram a sentar-se, saindo outros três para o seu lugar.

Figo e Simão vão trocando de flancos com alguma regularidade, tentando baralhar as marcações de Mills e Ashley Cole.

Boa acção defensiva de Simão, que acompanhou a subida de Ashley Cole e cedeu canto.

Uff! Bowyer entra pela direita, remata, a bola desvia em Fernando Couto e sai a rasar o poste, batendo ainda nas malhas laterais.

Uma incursão vistosa de Beto no ataque foi traída por uma escorregadela do defesa do Sporting, quando se aprestava para entrar na área.

Ashley Cole leva a melhor sobre Petit, na esquerda do ataque inglês, e quando se preparava para criar muito perigo foi surpreendido pelo regresso do médio português, que cortou a bola pela lateral.

Sérgio Conceição escapa-se pela direita, ganha boa posição e remata forte. A bola sai um pouco ao lado, e Portugal cresce no Villa Park.

Remate de Figo, para defesa segura de David James.

A selecção portuguesa está mais serena. Embora os lances mais perigosos ainda sejam dos ingleses, a equipa portuguesa já consegue estender o seu jogo por uma área mais vasta.

Fernando Meira, muito seguro no eixo da defesa, é até agora o elemento em maior destaque na selecção nacional.

O ritmo do jogo caiu um pouco, como era normal. A pressão inicial dos ingleses foi muito forte, mas a partir dos dez minutos, aproveitando uma fase em que Portugal ganhou quatro cantos consecutivos, a selecção portuguesa equilibrou as operações.

Uma entrada dura de Lee Bowyer sobre Simão Sabrosa leva o árbitro a repreender verbalmente o jogador inglês.

Mais um lance de perigo para a baliza de Portugal. Butt aparece na área, sem marcação, e remata forte, mas a bola encontra o corpo de Fernando Meira e sai para canto.

Beto trava Heskey em falta. O livre, em posição lateral, era perigoso, mas Vítor Baía saiu bem da baliza e segurou a bola.

Lance de perigo para a equipa inglesa, com Mills a cruzar na direita, e Heskey a aparecer no flanco oposto e a rematar ao lado.

Os últimos minutos assinalam a entrada em cena de uma equipa portuguesa finalmente capaz de esticar o seu jogo até à área contrária. O jogo torna-se mais equilibrado.

Portugal quase marca! Depois de ganhar um canto no lado esquerdo, a selecção portuguesa combina bem, com Simão e Figo. O cruzamento deste é desviado por Fernando Meira na área, James cede canto com uma defesa muito apertada.

Emile Heskey, que habitualmente faz dupla avançada com Michael Owen, está a jogar como médio-ala esquerdo, deixando o lugar no eixo do ataque para Alan Smith.

Novamente Vítor Baía, a encaixar, com segurança, um remate de Nicky Butt.

Primeiro canto da partida, para a Inglaterra. Foi Fernando Meira quem solucionou dessa forma uma situação de aperto na área de Portugal.

O árbitro da partida deu indicações para ser trocada a bola, que segundo alguns jogadores estava demasiado vazia.

Perda de bola de Fernando Meira, na zona defensiva dá origem a um contra-ataque, que podia deixar Owen em posição perigosa. Baía saiu bem da baliza e resolveu a situação, pontapeando a bola.

Danny Mills trava uma incursão perigosa de Simão, na esquerda, com um desarme providencial... para os ingleses.

Primeiro remate da partida. Para a Inglaterra. Mas o disparo de Alan Smith saiu à figura de Vítor Baía.

Começa o jogo. Sai a selecção portuguesa.

Está tudo a postos para começar o jogo. Refira-se que os assobios ao hino português partiram de um sector no topo sul do estádio, o Houldt End, reservado aos adeptos mais ultras... e mais mal-educados.

Alguns assobios, sempre de lamentar, enquanto o hino «A Portuguesa» estava a ser executado. Depois, cantou-se o «God Save the Queen», e o som no estádio tornou-se ensurdecedor.

Escutam-se os hinos nacionais. O de Portugal primeiro, como é normal nos jogos internacionais: o hino da equipa visitada é sempre o último.

Confirma-se a anunciada lotação esgotada. Apenas umas dezenas de cadeiras vagas em redor do sector reservado à claque portuguesa, por questões de segurança.

Confirma-se a anunciada lotação esgotada. Apenas umas dezenas de cadeiras vagas em redor do sector reservado à claque portuguesa, por questões de segurança.

As equipas já estão no centro do relvado, tendo entrado em campo acompanhadas por várias crianças.

Apesar de serem apenas quatro da tarde, já paira uma semiobscuridade sobre Birmingham. Por isso, já estão acesas as luzes do Villa Park.

Dois grupos de oito crianças entram no relvado, transportando bandeiras gigantes dos dois países. Cada um dos grupos vai para um meio-campo. As equipas vão perfilar atrás das bandeiras dentro de poucos minutos.

As equipas já concluíram o aquecimento e recolheram às bancadas do Villa Park. Já falta pouco...

PORTUGAL: Baía, Beto, Meira, Fernando Couto, Sérgio Conceição, Rui Costa, Petit, Rui Jorge, Figo, Pauleta e Simão.Suplentes: Ricardo, Paulo Ferreira, Nuno Valente, Costinha, Vidigal, Jorge Silva, João Manuel Pinto, Capucho, Hugo Viana, Nuno Gomes e Boa Morte.

INGLATERRA: David James; Denny Mills, Rio Ferdinand, Southgate e Ashley Cole; Lee Bowyer, Gerard, Butt e Heskey; Owen e Smith.Suplentes: Paul Robinson, Bridges, Woodgate, Dunn, Murphy, Sinclair, Hargreaves e Joe Cole.

Do lado da Inglaterra, Gerrard e Owen foram os jogadores mais aplaudidos. Os nomes portugueses foram anunciados por uma rapariga num português correcto. Figo voltou a ser o mais aplaudido.

Neste momento está a cair uma chuva miudinha, popularmente conhecida em Portugal por «molha tolos».

As duas equipas já estão no relvado para os habituais exercícios de aquecimento. Luís Figo foi dos jogadores mais aplaudidos. Os portugueses entraram com camisolas a anunciar o Euro-2004 e Simão dirigiu-se a uma das bancadas para oferecer algumas camisolas ao público.

Os cerca de trinta adeptos que estavam na Bancada Trinity estão a mudar-se para o lado oposto das bancadas, para a Doug Ellis Stand, para se juntarem a outro grupo de adeptos portugueses que, agora, já ultrapassam a centena.

Um enorme burburinho no estádio assinalou o segundo golo das Ilhas Feroé à Escócia, em jogo de qualificação para o Euro-2004. A Escócia perde por 0-2 aos 18 minutos e até os jornalistas ingleses deram azo a alguma felicidade pela surpresa.

Os adeptos portugueses, munidos de cornetas, fazem muito barulho e, para já, estão a ser recebidos com simpatia pelos ingleses em clara maioria.

Trinta adeptos portugueses, aparentemente residentes em inglaterra, fazem neste momento a festa no Villa Park. A pequena claque lusitana está concentrada na Tribuna Trinity, situada na bancada central. Quase todos têm camisolas da selecção, mas no pequeno grupo destacam-se quatro: dois com a camisola do F.C. Porto, outro com uma camisola do Sporting e ainda outro com o equipamento do...Varzim.

O relvado esteve a ser regado até há poucos minutos e parece estar em excelente estado. Os adeptos continuam a entrar no estádio a um ritmo lento e neste momento, quando falta uma hora para o início da partida, ocupam um quarto dos lugares. As entradas, todas com torniquetes, são estreitas e só permitem a entrada de um adepto de cada vez. Daí que os adeptos tivessem chegado tão cedo...

O programa do jogo conta ainda com um anúncio de uma página para uma linha telefónica gratuita, patrocinada pela federação inglesa, Liga de clubes e Associação de Jogadores, que permite aos adeptos denunciarem de forma anónima casos de racismo de que sejam testemunhas. Por curiosidade, Maisfutebol deixa-lhe aqui o número: 8001699414.

O próprio programa do jogo da federação inglesa faz uma chamada de atenção para o comportamento dos adeptos e avisa que não vão ser toleradas linguagens ofensivas ou cânticos racistas. A federação diz que vai estar atenta a este aspecto e que, em colaboração com as autoridades, vai procurar identificar os prevericadores. A federação leva este assunto tão a sério que ameaça levar a tribunal quem não respeitar estas directrizes.

O Villa Park reserva ainda uma curiosidade que é sinónimo da evolução do futebol inglês. Na bancada norte existe uma área reservada às famílias, cujo espaço está delimitado com cartazes a pedir aos adeptos que moderem a linguagem.

A lotação do Villa Park está esgotada desde o iníco da semana pelo que se aguarda um ambiente típico do futebol inglês com intenso apoio ao «onze» de Eriksson. O Villa Park foi transformado na casa da federação (FA). Todo o recinto está decorado com pequenas bandeiras azuis e brancas da FA.

Os jogadores da selecção inglesa acabaram de subir ao relvado para espreitar o ambiente. Ainda há poucos adeptos nas bancadas pelo que a recepção não foi muito efusiva. O estádio tem lugares marcados e a grande maioria dos adeptos continua no exterior do recinto.

A grande maioria dos adeptos traz a camisola da selecção inglesa (branca ou vermelha), mas outros optaram por vestir o equipamento do seu clube de eleição. Também já se vêem alguns adeptos portugueses. Poucos e muito dispersos na multidão.

O movimento começa a intensificar-se em redor do Villa Park. Milhares de adeptos, a grande maioria com camisolas de futebol, rodeiam as principais entradas do recinto e muitos concentram-se junto ao local onde os jogadores devem chegar dentro de alguns minutos.

Até esse dia, a Inglaterra já tinha disputado seis jogos internacionais neste recinto de Birmingham, pertencente ao Aston Villa, e só tinha perdido um, razão que terá tido influência na escolha do local de estreia de Eriksson por parte da federação.

Eriksson regressa hoje ao estádio que marcou a sua estreia no cargo. A 28 de Fevereiro de 2001, os ingleses defrontaram a Espanha em Villa Park e venceram por 3-0, permitindo ao treinador sueco cativar desde logo os exigentes adeptos britânicos.

A selecção portuguesa tem óptimas recordações do último jogo que efectuou frente à Inglaterra (vitória por 3-2 no Euro-2000), apesar de o saldo dos confrontos com os velhos aliados ser francamente desfavorável às cores nacionais. As duas selecções encontraram-se 18 vezes, com os ingleses a vencerem metade dos jogos e Portugal apenas três. Seis partidas terminaram empatadas.

O jogo vai realizar-se no Estádio Villa Park, um palco de má memória para Portugal. Foi ali mesmo que no Euro-96 Poborsky fez aquela «maldade» do chapéu largo a Vítor Baía e deixou Portugal fora da competição, nos quartos-de-final.

Do lado da Inglaterra, a estreia de Lee Bowyer deverá ser a principal novidade na equipa de Eriksson. O médio do Leeds deverá jogar no lado direito, no lugar do lesionado David Beckham. Equipa provável: David James; Denny Mills, Rio Ferdinand, Southgate e Ashley Cole; Lee Bowyer, Gerard, Butt e Heskey (ou Trevor Sinclair); Owen e Smith.

Agostinho Oliveira encara este jogo como se de uma qualificação se tratasse. O seleccionador interino petende utilizar «quase todos os jogadores» e já anunciou o «onze» titular: Baía, Beto, Meira, Fernando Couto, Sérgio Conceição, Rui Costa, Petit, Rui Jorge, Figo, Pauleta e Simão. Confirma-se, assim, a intenção de experimentar uma equipa constituída por três defesas-centrais.

A pouco mais de duas horas para o início da partida, está a chover em Birmingham. O tempo tem estado, como é habitual em Inglaterra, muito instável desde esta manhã. Birmingham amanheceu com um bonito céu azul mas, pouco depois chegaram as nuvens. Nesta altura não é possível fazer previsões para a hora do jogo.

Inglaterra e Portugal começam a jogar às 16 horas, em Villa Park, o primeiro encontro de preparação para o Euro-2004. É a partida que marca a estreia de Agostinho Oliveira como seleccionador. Sem transmissão televisiva para Portugal, pode seguir aqui, AO VIVO e AO MINUTO, todas as histórias deste jogo. Alexandre Pereira, enviado-especial do Maisfutebol, será um dos espectadores em Birmingham.