FINAL: o Estoril está nos quartos-de-final da Taça de Portugal depois de bater o V. Setúbal com um golo solitário de Buba. A magra diferença no marcador não traduz a superioridade da equipa da Amoreira que foi mais forte que os sadinos em toda a linha com um ataque demolidor, apoiado na velocidade de Carlitos e Fellahi.

Última oportunidade para o Setúbal na marcação de um pontapé de canto. Não foi aproveitada...

Substituição no Estoril: saiu Pinheiro e entrou Afonso.

Remate de longe de Pinheiro por cima da barra da baliza de MArco Tábuas.

Mais três minutos...

O Estoril já se sente nos quartos-de-final e, agora, está mais preocupado em defender o resultado. Ainda assim, vai criando mais perigo do que o Vitória.

Um mau atraso de Bruno Ribeiro deixou Marco Tábuas numa situação complicada. Perante a proximidade de Sérgio Gameiro e sem poder agarrar a bola, o guarda-redes só conseguiu afastar a bola à terceira tentativa.

Substituição no Estoril: saiu Horvath (muito aplaudido) e entrou Luís Cláudio.

Domina agora mais o Setúbal, mas sem conseguir criar verdadeiras oportunidades de golo. O Estoril espreita o contra-ataque.

Substituição no V. Setúbal: saiu André e entrou Sérgio Gameiro.

Meyong atira à entrada da área à figura de Fabrice.

Cartão amarelo a Dorival (Estoril).

Cartão amarelo a Buba (Estoril) por falta sobre Sandro.

Substituição no V. Setúbal: saiu Rui André e entrou Hugo Henriques.

Cartão amarelo a Rui André (V. Setúbal) por falta sobre Fellahi.

Hugo Henrique prepara-se para reforçar o ataque do Setúbal.

O Vitória limita-se a defender-se dss investidas do Estoril não consegue chegar à área de Fabrice.

Carlitos trocou agora de flanco com Fellahi e foi já da direita que assistiu Horvath de forma primorosa. O avançado não acertou na bola da melhor forma...

Cartão amarelo a Zé Pedro (V. Setúbal) por falta sobre Carlitos.

Marcos Aurélio remata cruzado da direita e quase surpreende Fabrice.

O Estoril está bem mais perto do golo da tranquilidade do que o Vitória do empate.

Cartão amarelo para Marcos Aurélio (V. Setúbal) por falta sobre Carlitos.

Grande oportunidade para Pinheiro fazer o 2-0. Lançado em velocidade, o médio surgiu na cara de Marco Tábuas e tentou bater o guarda-redes sadino com um remate em jeito, mas permitiu que o adversário interceptasse a bola.

O Estoril voltou a entrar a todo o gás. Rui Duarte evoluiu pelo flanco direito a grande velocidade e cruzou tenso para a entrada de Horvath. No entanto, o remate do internacional húngaro saiu muito por cima.

Substituição no V. Setúbal: saiu Ricardo Pessoa e entrou Marcos Aurélio.

Substituição no V. Setúbal: sai Pascal e entrou Bruno Ribeiro.

Começou a segunda parte com duas alterações na equipa do V. Setúbal.

INTERVALO: o Estoril vence por 1-0 e já podia contar com uma vantagem mais dilatada. A equipa de Ulisses Morais entrou na contenda a alta rotação e os sadinos sentiram muitas dificuldades para travar os avançados da Amoreira, com particular destaque para Carlitos, um verdadeiro fenómeno.

Este Carlitos é mesmo um fenómeno. Agora derivou da esquerda para o centro, escapou a uma entrada de pés juntos de Hugo Alcântara e quase enganou Marco Tábuas que só lhe conseguiu roubar a bola à segunda investida do jovem extremo.

Sandro atirou de muito longe e a bola passou a rasar a barra da baliza de Fabrice.

Magnífica iniciativa de Horvath que ultrapassou um adversário com um chapéu, bateu Marco Tábuas em velocidade, mas depois perdeu o ângulo de remate.

Vida muito difícil para Ricardo Pessoa, incumbido de travar o «endiabrado» Carlitos no flanco direito do Vitória.

O Estoril quase chega ao 2-0, mas uma vez na marcação de um pontapé de canto. Pinheiro desviou de cabeça ao primeiro poste, para defesa apertada de Marco Tábuas e Horvath, com todo o tempo do mundo, não conseguiu fazer a emenda junto ao segundom poste. Mas gritou-se golo na Amoreira.

O Estoril volta a pressionar e Sandro cede de forma infantil um pontapé de canto.

O jogo perdeu definitivamente velocidade. Agora assiste-se aum período de sucessivas faltas, algumas delas bem durinhas. Meyong e Dorival, numa disputa de bola, chutaram no pé um do outro e tiveram de receber assistência.

O Vitória reagiu bem e, por momentos, parece ter conseguido travar a velocidade do adversário e impor o seu jogo.

Não é o primeiro golo que Buba marca de cabeça. O central camaronês já tinha demonstrado o seu poder de elevação nos jogos da II Liga.

GOLO DO ESTORIL (1-0, por Buba): canto marcado Fellahi, no lado direito do ataque do Estoril, e Buba, no coração da área, elevou-se mais alto do que os seus adversários para rematar de cabeça para as redes de Marco Tábuas.

Nota-se alguma ansiedade entre os jogadores do Estoril em chegar rapidamente ao golo, enquanto os sadinos tentam jogar mais pausadamente.

Meyong encontrou uma abertura no lado direito do ataque sadino e tentou surprrender Fabrice, mas o tiro saiu-lhe fraco.

Agora foi Buba que falhou um alívio à entrada da área sadina e deixou Pascal em excelente posição. No entanto o avançado não conseguiu controlar a bola e o lance acabou por perder-se sem perigo para a baliza canarinha.

Impressionante a velocidade de Carlitos. Cada vez que pega na bola, os defesas sadinos vêm-se em palpos de aranha para o travar.

Entrada fulgurante do Estoril que procura surpreender o adversário com um jogo velocíssimo. O Vitória está a apostar numa marcação cerrada sobre o adversário que transporta a bola. Prevêm-se muitos choques...

Ocasião soberana para o Estoril. Auri escorregou na área do Setúbal e deixou a bola à disposição de Horvath que, surpreendido pela oferta, não conseguiu melhor do que atirar contra Marco Tábuas e ganhar o primeiro canto.

Começou o jogo, saiu o Estoril, com Carlitos a arrancar em velocidade pelo flanco esquerdo antes de perder a bola para Ricardo Pessoa.

As duas equipas regressam agora ao rerlvado. O Estoril vai alinhar com o equipamento tradicional, com camisola amarela e calções azuis, enquanto o Vitória está equipado com uma camisola branca, com mangas e calções verdes.

Os adeptos do Estoril, agora também reforçados com as respectivas claques e com a chegada de adeptos tardios, conseguiram equilibrar as contas, mas, ainda assim, os sadinos parecem estar em maior número.

Os adeptos do Vitória, reforçados com duas claques, o «VIII exército» e os «Ultra furacões sadinos», ocupam praticamente uma das bancadas centrais. Num estádio sem topos, os adeptos do Estoril, ainda em minoria, estão na bancada oposta.

V. SETÚBAL: Marco Tábuas; Ricardo Pessoa, Auri, Hugo Alcântara e Rui André; Sandro e Puma; Pascal, Jorginho e Zé Pedro; Meyong.Suplentes: Paulo Ribeiro, Tiago Sousa, Marcos Aurélio, Manuel do Carmo, Costa, Hugo Henrique e Bruno Ribeiro.

ESTORIL: Fabrice; Rui Duarte, Buba, Dorival e João Pedro; Carlitos, Paulo Sousa, Pinheiro e André; Horvath e Fellahi.Suplentes: Nuno Sampaio, Luís Cláudio, Luís Carlos, Sérgio Gameiro, Paulo Johnson, Vidais e Afonso.

As duas equipas já estão no relvado a realizar os habituais exercícios de aquecimento.

O Estoril deverá apresentar-se ultra-motivado depois da inesperada vitória sobre o Salgueiros (2-1), no Vidal Pinheiro, com dois golos em tempo de compensação. Na mesma jornada, o V.S etúbal empatou sem golos no campo do Feirense.

O ambiente em redor de estádio é o tradicional ambiente de taça. Roulottes com bifanas, coratos e outros petiscos característicos. Vêm-se muitos adeptos do Vitória, equipados a rigor com as cores do clube.

Para já, quando falta ainda mais de meia-hora para o início da partida, o movimento em redor do Estádio António Coimbra da Mota é intenso, mas as bancadas ainda estão longe de estar cheias.

A hora do jogo (20:30) e o preços dos bilhetes (6 euros), permitem à direcção do Estoril guardar boas perspectivas quanto a uma boa casa. São esperados entre três a quatro mil adeptos, muitos deles vindos das margens do Sado.

Carlos Carvalhal, por seu lado, não pode apenas contar com Orestes, o ncentral brasileiro que gelou o Estadio de Alvalade com o golo fatal. Os sadinos mantêm praticamente a mesma equipa que a época passada despediu-se da Superliga. Hugo Alcântara, na defesa, e Jorginho e Meyong no ataque, continuam a ser as referências da equipa. Jorginho tem, inclusive, despertado o interesse de clubes da Superliga e poderá regressar mais cedo à Superliga do que os seus companheiros.

Ulisses Morais, treinador do Estoril, não vai poder contar Marco Paulo (castigado), Marcos António e Abadito (ambos lesionados). O extremo direito Carlitos, que já terá sido cobiçado pelo Benfica, e o avançado Horvath são as figuras da equipa da linha de Cascais.

Os dois adversários desta noite, ambos apostados num regresso ao escalão principal, já se encontraram esta temporada, em jogo da 12ª jornada da II Liga. O jogo realizou-se no Estádio do Bonfim e terminou com um diplomático empate 2-2.

O V. Setúbal, 5º classificado na II Liga (8V 6E e 3D), também é um dos inevitáveis protagonistas desta edição da Taça depois de, na eliminatória anterior, ter afastado o Sporting em pleno Estádio de Alvalade.

O Estoril é o sensacional líder da II Liga com onze vitórias, dois empates e quatro derrotas, contando com 29 golos marcados e apenas 16 sofridos. Na eliminatória anterior, os «canarinhos» afastaram o Leça com uma goleada das antigas também na Amoreira (6-0).

Boa noite. O Maisfutebol está na Amoreira, no Estoril, para lhe contar tudo sobre o «duelo» da equipa da linha de Cascais e o V. Setúbal, dois dos mais sérios candidatos à subida da Superliga, que esta noite vão decidir quem é que vai estar nos quartos-de-final da Taça de Portugal. Fique por aí...