COMENTÁRIO: Vitória inquestionável do F.C. Porto, que, depois de atingir o 4-0, por intermédio de Capucho, facilitou e permitiu a aproximação do Gil Vicente. No último gesto do jogo, Costinha fez o quinto, recuperando, talvez, as distâncias justificadas pelos opositores. Deco, inspirado e muito interventivo, foi a estrela do jogo.

FINAL: 2-5.

GOLO DO F.C. PORTO (2-5, por Costinha): Costinha cabeceia colocado e sem defesa, a cruzamento de Ibarra, na direita.

O árbitro concede cinco minutos de compensação.

GOLO DO GIL VICENTE (2-4, por Carlos): Carlos transforma a grande penalidade.

Penalty a favor do Gil Vicente, por pretenso derrube de Mário Silva a Joca.

Jogo interrompido. Nava invasão do relvado e, outra vez, por breves instantes. Mas, agora, os invasores tentam fugir aos confrontos que dominam parte das bancadas.

Substituição no Gil Vicente: sai Douala, entra Marco Nuno.

Substituição no Gil Vicente: sai Douala, entra Marco Nuno.

O F.C. Porto responde por Deco, que remata forte, mas Paulo Jorge defende por instinto e para canto.

GOLO DO GIL VICENTE (1-4, por Manoel): Ricardo Fernandes visou a baliza do F.C. Porto, mas o remate saiu-lhe cruzado, permitindo a emenda de Manoel, esquecido na área.

Substituição no Gil Vicente: sai Ricardo Nascimento, entra Nilton.

Substituição no Gil Vicente: sai Ricardo Nascimento, entra Nilton.

Substituição no F.C. Porto: sai Clayton, entra Hélder Postiga.

Substituição no F.C. Porto: sai Clayton, entra Hélder Postiga.

Substituição no F.C. Porto: sai Pena, entra Soderstrom.

Substituição no F.C. Porto: sai Pena, entra Soderstrom.

Cartão amarelo a Costinha (F.C. Porto), por reclamar de uma decisão do árbitro

GOLO DO F.C. PORTO (0-4, por Capucho): Isolado por Costinha, encostado à linha, na esquerda, Capucho recebeu e tirou Paulo Jorge da frente, antes de atirar a contar.

O Gil Vicente pressiona, tentando reanimar o jogo, mas sem efeitos práticos.

Ricardo Fernandes falha, por pouco, o golo do Gil Vicente, rematando ligeiramente ao lado, depois de cruzamento de Douala, na direita.

Um adepto invade, pacificamente, o relvado, procurando alguns instantes de protagonismo e implicando, com a tentativa conseguida, a interrupção do encontro por breves segundos.

Substituição no Gil Vicente: sai Ali, entra Manoel.

Substituição no Gil Vicente: sai Ali, entra Manoel.

Recomeça a partida em Barcelos. Sai o Gil Vicente.

COMENTÁRIO: Uma entrada acelarada do F.C. Porto e um «golo olímpico» de Deco, logo aos quatro minutos, transformaram um jogo numa pequena delícia, disputado sem excessos tácticos. Deco, intratável, fez ainda o segundo golo e tentou o terceiro, numa tentativa de «chapéu», desde o círculo central, frustrada por uma questão de centímetros. Clayton foi o verdadeiro e único autor do terceiro golo, ainda que a passe de Capucho. Não se pense que o Gil Vicente se limitou a assistir. Jorge Andrade salvou um golo sobre o risco fatal e Ali deixou escapar outro, de forma incrível, poucos instantes antes do árbitro autorizar o descanso.

INTERVALO: 0-3.

A livre transformado por Ricardo Nascimento, Ali perde uma excelente oportunidade para marcar, rematando, contudo, ao lado, embora gerando a sensação de golo, com a bola a roçar as malhas da baliza defendida por Paulo Santos, mas do lado de fora

GOLO DO F.C. PORTO (0-3, por Clayton): Lançado por Capucho, Clayton, na esquerda, recebeu e rematou, apesar de acossado por um adversário, ao ângulo. Sem defesa para Paulo Jorge.

Jorge Andrade, providencial, evita o golo do Gil Vicente, sobre a linha e com um cabeceamento, depois de excelente trabalho de Ali, na esquerda, que tirou dois adversários do caminho antes de desferir o remate.

Deco, intratável, ensaia o «chapéu» desde o meio-campo. A bola sai rente à trave.

GOLO DO F.C. PORTO (0-2, por Deco): Num excelente trabablho individual, Deco fez o seu segundo golo, que é também o segundo do F.C. Porto, até ao momento. Paulo Jorge foi, contudo, traído pelo efeito que a bola sofreu ao embater no solo a dois metros do seu nariz.

Substituição no F.C. Porto: Inferiorizado, Esnaider teve mesmo que sair, dando lugar a Capucho.

Substituição no F.C. Porto: Inferiorizado, Esnaider teve mesmo que sair, dando lugar a Capucho.

Esnaider parece recuperado, devendo continuar em jogo.

Um tentativa falhada de alívio por Mário Silva permite o remate imediato de Ricardo Fernandes, que saiu, contudo, à figura de Paulo Santos, que defendeu sem dificuldade.

Apesar de jogar em dificuldade, Esnaider obriga Paulo Jorge a uma grande defesa.

Esnaider, inferiorizado fisicamente, pede a substituição. Capucho já aquece.

Deco, mais uma vez, na cobrança de um canto, oferece o golo a Ricardo Carvalho, mas o cabeceamento saiu um pouco por cima.

Mais uma grande defesa de Paulo Jorge, agora a remate forte de Mário Silva, sobre a esquerda e já à entrada da área.

Com Deco outra vez no lance, Esnaider, de cabeça, ameaçou fazer o segundo golo para o F.C. Porto, mas Paulo Jorge, atento, defendeu junto à relva.

GOLO DO F.C. PORTO (0-1, por Deco): À segunda tentativa, Deco marcou mesmo de canto directo, com a bola a embater nos ferros interiores da baliza defendida por Paulo Jorge, junto ao poste mais distante, e com a tentativa de cabeceamento de Pena a gerar uma ilusão de óptica. Os brasileiros chamam-lhe «golo olímpico».

Jorge Andrade faz o primeiro aviso, num cabeceamento fortísssimo.

Começa o jogo. Sai o F.C. Porto.

Esnaider é também titular pela primeira vez em jogos da Liga portuguesa.

Com Jorge Costa ausente e Capucho no banco, Deco é o capitão do F.C. Porto.

Ao contrário do habitual, Reinaldo Teles não é o delegado ao jogo do F.C. Porto, sendo substituído na função pelo próprio presidente Pinto da Costa.

F.C. PORTO - Paulo Santos; Ibarra, Jorge Andrade, Ricardo Carvalho e Mário Silva; Costinha, Paredes e Deco; Esnaider, Pena e Clayton. Suplentes: Ovchinnikov, Rubens Júnior, Soderstrom, Capucho, Paulo Costa, Ricardo Silva e Hélder Postiga.

GIL VICENTE - Paulo Jorge; Joca, Carlos, Lemos e Nuno Amaro; Ricardo Nascimento, Luís Loureiro e Ali; Douala, Paulo Alves e Ricardo Fernandes. Suplentes: Adriano, Ivo, Matias, Marco Nuno, Manoel, Nilton e Sérgio Gameiro.

A avaliar pelos exercícios de aquecimento,Esnaider será titular no F.C. Porto, por troca com Capucho.

Três guarda-redes aquecem sobre o relvado de Barcelos, na certeza de que só dois deles poderão jogar de início. Paulo Jorge será o titular no Gil Vicente, enquanto se adensam as dúvidas sobre a identidade do outro guardião, já que Ovchinnikov e Paulo Santos correspondem aos exercícios recomendados por Silvino Louro.

Francisco Ferreira, de Viana do Castelo, é o árbitro da partida.

A cerca de uma hora do início do jogo, as bancadas apresentam-se ainda praticamente desertas, apesar do movimento verificado em redor do estádio. Várias medidas de segurança atrasam a entrada dos espectadores no recinto.

Ovchinnikov volta a constar da lista de convocados do F.C. Porto, sensivelmente um mês depois da exibição de Turim, frente à Juventus, mas não é de prever que Octávio Machado sacrifique Paulo Santos. O treinador do F.C. Porto deverá, inclusive, manter o onze que defrontou o Panathinaikos.

Casquilha, que cumpre um jogo de suspensão, é o grande ausente no Gil Vicente, depois da expulsão em Penafiel, onde a equipa de Barcelos foi afastada da Taça. Em compensação, Joca, formado nas camadas jovens do F.C. Porto, Carlos e Luís Loureiro estão de regresso.

Para não se deixar ultrapassar pelo Benfica e, se quiser retirar proveitos do jogo de Alvalade, entre o Sporting e o Boavista, o F.C. Porto terá de vencer em Barcelos, onde perdeu e empatou nas duas tentativas mais recentes.

Um terreno tradicionalmente difícil para o F.C. Porto, face às dimensões do relvado. O Gil Vicente costuma estar motivado para estes desafios, porém a equipa das Antas é claramente favorita à conquista dos três pontos.