Diakité, uma estreia entre o céu e o inferno
O maliano contratado ao Belenenses fez a estreia no Marítimo, uma estreia que pisou o céu e o inferno. Começou por pisar o purgatório, aliás, quando perdeu a bola que deu origem ao golo de Hugo Morais. Pisou depois o céu quando empatou o jogo e acabou a pisar o inferno quando foi expulso na segunda parte.
Manu, só lhe faltou o golo
O avançado foi uma permanente dor de cabeça para a defesa do Leixões. Com total liberdade para aparecer em toda a frente de ataque, furou o adversário em velocidade, provocando várias ocasiões de golo. Pelo meio ficou perto do golo num chapéu que saiu ao lado da baliza. Ele, mais do que ninguém, merecia o golo.
Kléber, tem pinta de avançado
Uma estreia a marcar, no fim de um jogo em que se fartou de lutar. No ataque, onde esteve a maior parte do tempo, mas também na defesa, onde auxiliou os colegas nas bolas paradas. Nota-se que este jovem recrutado na equipa B tem qualidade, faltando-lhe apenas maior consistência na frente de ataque.
Hugo Morais, exemplo de capitão
Abriu o marcador logo aos quatro minutos, no fim de uma boa jogada de Didi, na qual teve o condão se acompanhar o colega. Mais tarde, foi de Hugo Morais a maior ameaça de golo, quando na marcação de um livre atirou ao ferro com estrondo. Acreditou até ao fim e com ele trouxe a equipa para a procura do empate.
Tucker, a face mais visível do desacerto
Na estreia de Fernando Cardozo, foi o colega do lado a borrar a pintura. Não foi o único, o Leixões cometeu vários erros individuais, mas Tucker terá sido a face mais visível do desacerto. Falhou, por exemplo, na marcação a Diakité no golo do empate e aliviou a bola para os pés de Kléber no golo da vitória do Marítimo.