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Os azuis-e-brancos bateram o Rio Ave por 2-0, com golos de Hulk. Uma vitória simples e eficaz, edificada pelo pé esquerdo do brasileiro: ao F.C. Porto de Villas-Boas não se podia pedir mais. Seis golos marcados, zero sofridos, três vitórias, nove pontos, primeiro lugar. Tudo dito, tudo rápido e eficiente.
No segundo posto aparece o Sp. Braga. Reagiu com um triunfo à epopeia de Sevilha, graças a um golo de Sílvio, lateral que foi esquerdo no Rio Ave e agora é direito no Minho. Um pontapé «bomba» até à selecção nacional, diga-se, um remate que valeu três preciosos pontos e que deixou o Marítimo aflito, no lugar oposto ao do F.C. Porto. Os madeirenses são equipa para a Europa, mas estão na cauda da tabela, sem golos apontados e com três sofridos.
Um dia antes, o Benfica. Turbilhão de emoções na Luz, com Roberto no centro das maiores. Primeiro, Cardozo voltou aos golos com assistência vinda da esquerda, onde Gaitán «copiou» Di María. Depois, bom, depois houve um penalty, a expulsão de Júlio César e um clube inteiro a ter de colocar a fé em quem duvidava: Roberto entrou, defendeu a grande penalidade e o Benfica, mesmo com menos um, aumentou o triunfo sobre o V. Setúbal para 3-0. O campeão está de volta às vitórias, depois de um arranque péssimo com dois desaires.
Se o F.C. Porto é líder isolado deve-o também ao V. Guimarães. Os minhotos ganharam pela primeira vez, marcaram os primeiros golos, todos por Toscano. O Nacional perdeu e com isso deixou a liderança na Invicta. Quem também se estreou a vencer foi o Beira Mar, que depois de regressar à I Liga precisou de três jogos para amealhar um triunfo. Bateu a Académica e soma quatro pontos. Nada mau para quem subiu de divisão.
O Portimonense também ascendeu ao primeiro escalão e na segunda saída do Algarve pontuou: fê-lo em Paços de Ferreira e até podia ter saído com mais dois pontos, embora o próprio treinador tenha reconhecido que o 2-2 da Mata Real foi justo. Assim, e com o Olhanense a bater a União de Leiria, a jornada 3 mostrou que, provavelmente, a luta pela sobrevivência vai ser bem mais renhida que na época passada. Até porque o último é o Marítimo e poucos apostam que os madeirenses vão terminar na parte debaixo da classificação.
A fechar a ronda, o Sporting venceu na Figueira da Foz (3-1), repetindo os três golos que tinha marcado na Dinamarca na Liga Europa. Um resultado com peso do levezinho que se estreou a marcar e ainda arrancou uma grande penalidade para Matías, que já tinha marcado ao Marítimo, voltar a converter. Yannick Djaló também voltou a marcar, antes de João Pedro abanar o leão.
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