A Roma apurou-se nesta quinta-feira para a final da Liga Europa, ao empatar 0-0 em Leverkusen, frente ao Bayer, depois de ter vencido por 1-0 em Itália.

Significa isso que José Mourinho vai disputar sexta final europeia da carreira, tendo vencido as cinco anteriores, incluindo a da Liga Conferência com a equipa romana, na época passada, algo inédito na história do clube.

Confrontado com esse dado, o treinador português desvalorizou.

«É histórico? Talvez sim, não sei. Mas não me interessa. Aquilo que quero é ajudar estes miúdos a crescer. Eles deram-me tanto desde o primeiro dia. Temos de dar sempre o nosso melhor para trazer alegria e hoje é um dia muito feliz, uma vez que atingimos mais uma final europeia», começou por dizer, em declarações à Sky Sports Itália.

«Esta é a minha equipa. Estes rapazes deram tudo. O jogo foi uma mistura de trabalho, experiência inteligência tática e a tentativa esconder problemas. Somos uma equipa incrível», enalteceu.

Ao contrário de outros apuramentos para finais europeias, José Mourinho foi contido nos festejos imediatamente após o apito final, e quando questionado sobre isso, garantiu que não foi por estar em baixo de forma ou pela experiência neste tipo de situação. A razão foi outra.

«A agilidade ainda não é um problema. E a experiência não vale de muito nestas situações, porque a alegria e a pressão são iguais. É difícil jogar contra os meus amigos. Não gosto de celebrar na cara deles», disse, elogiando o antigo pupilo Xabi Alonso.

«Ele está a fazer um excelente trabalho e é um dos meus, por isso custou-me um pouco mais a festejar», concluiu.