Declarações do treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, na sala de imprensa do Estádio Municipal Eng. Manuel Branco Teixeira, após a vitória por 4-1 sobre o Desp. Chaves, em jogo da 18.ª jornada da Liga:
«Jogar aqui é sempre difícil. Acho que tornámos o jogo mais fácil, com a consistência da nossa exibição. Estivemos muito bem com bola, a saber o que fazer para criar mossa à equipa do Chaves, que se juntou num bloco baixo. Era preciso circular com alguma velocidade na largura, utilizar a profundidade no momento certo. Conseguimos isso, fazer dois golos na primeira parte, iniciámos bem a segunda, não querendo fazer uma gestão do jogo. Conseguimos o terceiro golo, golo fantástico. Exemplifica o que foi trabalhado.»
«Era a exibição que queria para ganhar. Nunca na minha cabeça esteve qualquer tipo de gestão a pensar no Benfica. Jogámos focados no que tínhamos de fazer, olhando para o Chaves. Não existe o penálti, é a minha opinião. O árbitro entendeu, não é fácil, foi confirmado pelo VAR. São 12 olhos a ver e toda a gente decidiu ser penálti. Na minha opinião, acho que não é. Não queria sofrer. Acho que jogámos com uma linha defensiva sólida. Esse é o ponto negativo. Não tanto por culpa nossa, mas por culpa de uma decisão. O erro faz parte do jogo.»
«Por vezes, o Óliver tem capacidade de dar qualidade na posse e o Herrera, até mais subido, tem também essa capacidade de aparecer mais na zona de finalização. Era importante, pela postura do Chaves, o Óliver um bocadinho mais baixo e a pegar no jogo. Em termos posicionais, o Hector e o Óliver tiveram um comportamento fantástico.»
[Felipe:] «Em termos físicos, notava-se que estava cansado, mas principalmente a nível emocional. Dois ou três lances que notei que o Felipe não estava no jogo. E quando pensamos que o jogo está controlado, sofremos. Se pudesse tirar jogadores que fizeram 120 minutos no último jogo, tirava. O Felipe foi por cansaço e o Brahimi, como sabem, esteve limitado. Esteve muito bem, foi gestão também. O Corona também, porque tem jogado. Foi para refrescar a equipa, permitindo não perder o que queria para o jogo.»
