Declarações de José Gomes, treinador do Rio Ave, na sala de imprensa do Estádio Municipal de Braga, após o empate a uma bola com o Sp. Braga:

«Antes de falar do jogo faço apenas um pequeno parêntesis. Ontem tive o prazer de estar num encontro de jovens árbitros aqui em Braga e estava a dizer-lhes que seria muito difícil perder o controlo de forma a ser expulso. É verdade, não perdi o controlo. Fiquei à espera do árbitro e perguntei o porquê de ser expulso. Só estou a dizer isto por consideração às centenas de jovens árbitros com quem falei. A resposta que obtive da pessoa que me expulsou foi: o seu banco estava todo em pé, o treinador jogo Braga já tinha sido expulso, tive que escolher um e escolhi-o a si».

[Contestação no início. Agora vê melhor a equipa?] «Fizemos um bom jogo, a partir do minuto 65 há uma série de bolas na nossa área, mas não apaga o jogo que fizemos, a personalidade que tivemos, a demonstração de que temos alguns princípios consolidados. Não jogámos contra um adversário qualquer, jogámos contra o primeiro classificado e mesmo assim conseguimos assumir o nosso jogo de posse e controlo. A espaços isso não aconteceu, mas isso não apaga o grande jogo que fizemos. Em termos de oportunidades acho que as coisas acabam por se dividir. Foi um jogo entre duas equipas que queriam os três pontos».

[Rio Ave não está dependente de uma unidade como o Carlos Vinícius?] «Acabou por ser determinante no jogo anterior, marcou dois golos, por infelicidade do que lhe aconteceu na vida privada, por falecimento da mãe com 42 anos com um ataque cardíaco, não participou. Queríamos vencer e dedicar-lhe a vitória. Tivemos muito perto de o conseguir, tivemos oportunidades para isso, não as convertemos».

[Lesão de Jambor alterou estratégia?] «Foi uma contrariedade importante porque, apesar de o Tarantini ter dado um bom contributo à equipa, o Jambor estava a ser um elemento muito importante na circulação de bola. Condicionou depois o mexer futuro na equipa.».